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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Como uma Criança


 Elder Henry B. Eyring

Essa foi uma das experiências que mais me marcou..

[...]Certa vez, por exemplo, orei por toda a noite para saber o que deveria escolher fazer pela manhã. Sabia que nenhuma outra escolha teria maior efeito na vida de outras pessoas e na minha própria. Sabia qual escolha parecia mais fácil para mim. Sabia qual resultado eu queria. Mas não podia ver o futuro. Não podia saber qual escolha levaria a um determinado resultado. Assim, o risco de estar errado me parecia muito grande.
Orei, mas por várias horas parecia não haver resposta. Logo antes do amanhecer, fui tomado por um sentimento. Senti-me como uma criança, mais do que jamais me sentira desde que fora uma. Meu coração e minha mente pareceram aquietar-se. Havia paz naquela serenidade interior.
Então, para minha surpresa, vi-me orando: “Pai Celestial, não importa o que eu quero. Não dou mais a mínima importância para o que quero. Só quero que seja feita a Tua vontade. Isso é tudo o que quero. Por favor, dize-me o que fazer”.
Naquele momento senti uma serenidade interior como jamais sentira. E então a resposta veio, e tive certeza de onde vinha. Ficou claro o que eu deveria fazer. Não recebi qualquer promessa quanto ao resultado. Havia apenas a certeza de que eu era uma criança a quem havia sido ensinado o caminho que levaria àquilo que Ele queria para mim.
Aprendi com aquela experiência e com incontáveis repetições que a descrição do Espírito Santo como uma “voz mansa e delicada” é real. É poética, mas não é poesia. Somente quando meu coração está silencioso e quieto, em submissão como o de uma criancinha, me é possível ouvir com clareza o Espírito em meu coração e mente.

discurso completo... veja mais

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Lenda Chinesa

Há uma lenda chinesa que explica de forma muito bonita a razão de se usar a aliança no 4º dedo..

Os polegares representam os pais.
Os indicadores representam teus irmãos e amigos.
O dedo médio representa a ti mesmo.
O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge.
O dedo mindinho representa teus filhos.


Agora junta tuas mãos palma com palma, depois, une os dedos médios de forma que fiquem apontando a ti mesmo, como na imagem....

Agora tenta separar de forma paralela teus polegares (representam teus pais) você vai notar que eles se separam porque teus pais não estão destinados a viver contigo ate o dia da tua morte, una os dedos novamente.
Agora tenta separar igualmente os dedos indicadores (representam teus irmãos e amigos), você vai notar que também se separam porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.
Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam teus filhos) estes também se abrem porque teus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós se vão, una os dedos novamente.
Finalmente, tente separar teus dedos anelares (o quarto dedo que representa teu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegues separá-los.Isto se deve ao fato de que um casal esta destinado a estar unido ate o último dia da sua vida e é por isso que o anel se usa neste dedo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O bem mais precioso



Conta o folclore europeu que há muitos anos atrás um rapaz e uma moça apaixonados resolveram se casar.
Dinheiro eles quase não tinham, mas nenhum deles ligava para isso.
A confiança mútua era a esperança de um belo futuro, desde que tivessem um ao outro.
Assim, marcaram a data para se unir em corpo e alma.
Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido ao noivo:
- Não posso nem imaginar que um dia possamos nos separar. Mas pode ser que com o tempo um se canse do outro, ou que você se aborreça e me mande de volta para meus pais.
- Quero que você me prometa que, se algum dia isso acontecer, me deixará levar comigo o bem mais precioso que eu tiver então.
O noivo riu, achando bobagem o que ela dizia, mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a promessa por escrito e assinou.
Casaram-se.
Decididos a melhorar de vida ambos trabalharam muito e foram recompensados.
Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza, e trabalhavam ainda mais.
E tempo passou e o casal prosperou. Conquistaram uma situação estável e cada vez mais confortável, e finalmente ficaram ricos.
Mudaram-se para uma ampla casa, fizeram novos amigos e se cercaram dos prazeres da riqueza.
Mas, dedicados em tempo integral aos negócios e aos compromissos sociais, pensavam mais nas coisas do que um no outro.
Discutiam sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o patrimônio, mas estavam cada vez mais distanciados entre si.
Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos importantes, discutiram sobre uma bobagem qualquer e começaram a levantar a voz, a gritar, e chegaram às inevitáveis acusações.
 - Você não liga para mim! - gritou o marido - só pensa em você, em roupas e jóias.
- Pegue o que achar mais precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais. Não há motivo para continuarmos juntos.
 A mulher empalideceu e encarou-o com um olhar magoado, como se acabasse de descobrir uma coisa nunca suspeitada.
 - Muito bem, disse ela baixinho. Quero mesmo ir embora. Mas vamos ficar juntos esta noite para receber os amigos que já foram convidados. Ele concordou.
 A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e a fartura que a riqueza permitia.
 Alta madrugada o marido adormeceu, exausto. Ela então fez com que o levassem com cuidado para a casa dos pais dela e o pusessem na cama.
 Quando ele acordou, na manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido. Não sabia onde estava e, quando sentou-se na cama para olhar em volta, a mulher aproximou-se e disse-lhe com carinho:
 - Querido marido, você prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderia levar comigo o bem mais precioso que tivesse no momento.
 - Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais precioso. Quero você mais que tudo na vida, e nem a morte poderá nos separar.
 Envolveram-se num abraço de ternura e voltaram para casa mais apaixonados do que nunca.

***

O egoísmo, muitas vezes, nos turva a visão e nos faz ver as coisas de forma distorcida.
 Faz-nos esquecer os verdadeiros valores da vida e buscar coisas que têm valor relativo e passageiro.
 Importante que, no dia-a-dia, façamos uma análise e coloquemos na balança os nossos bens mais preciosos e passemos a dar-lhes o devido valor.
Autor: Baseado na história "O bem mais precioso", do Livro das Virtudes II, pág. 460.

Tudo tem um tempo determinado por Deus..



Tudo tem o seu tempo determinado,
e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:
   Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
  Tempo de matar, e tempo de curar;
tempo de derribar, e tempo de edificar.
  Tempo de chorar, e tempo de rir;
tempo de prantear, e tempo de saltar;
  Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;
tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
  Tempo de buscar, e tempo de perder;
tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
  Tempo de rasgar, e tempo de coser,
tempo de estar calado, e tempo de falar;
  Tempo de amar, e tempo de aborrecer;
tempo de guerra, e tempo de paz

Girassol

Gosto de Girassol... gosto da sua busca pela luz, sua vida é voltada para luz... não importa onde cresce.. ela sempre vai buscar a luz.. assim é nossa vida... direcionada à Luz de Cristo, sem ela nós não encontramos vida, alegria, realização...




Perfeição..

Marjorie Hinckley


Eu não quero dirigir-me às portas do céu em um carro esporte brilhante, vestida com roupas estonteantes de grandes costureiros, com meu cabelo cuidadosamente penteado e com unhas perfeitas.
Eu quero chegar num carro de família, com lama nas rodas por ter levado as crianças ao acampamento dos escoteiros.
Eu quero estar lá com creme de amendoim em minha camisa, devido aos sanduíches que fiz às crianças de uma vizinha doente.
Eu quero estar lá com poeira embaixo das unhas por ter ajudado a tirar ervas daninhas do jardim de alguém.
Eu quero estar lá com as marcas dos beijos grudentos de crianças em minha bochecha e com lágrimas de um amigo em meu ombro.
Eu quero que o Senhor saiba que eu realmente estava aqui e que realmente vivi."

A Mulher Ideal

"O Senhor criou todas nós com personalidades, interesses e habilidades diferentes, mas a busca da excelência é uma constante para as mulheres, principalmente para aquelas que moldam sua vida pela força da fé. O mundo já tem muitas mulheres agressivas, precisamos de mulheres ternas. (...) Há muitas mulheres ríspidas, precisamos de mulheres refinadas. Existem muitas mulheres que têm fama e fortuna, precisamos de mulheres de fé. Já existe ambição bastante, precisamos de mais bondade. Existe orgulho suficiente, precisamos de mais virtude. Já temos popularidade demais, precisamos de mais pureza" (Margaret D. Nadauld, A Liahona, janeiro de 2001, p. 18).

As idéias seguintes são alguns princípios da busca desse ideal:

A Mulher Ideal como Filha do Pai Celestial.
A mulher ideal compreende sua natureza divina como filha de Deus, tem testemunho de que Jesus Cristo é o nosso Salvador e Redentor, da Restauração do Evangelho, de um Profeta vivo e busca incessantemente basear sua vida nos princípios da oração, ponderação, do estudo das escrituras, arrependimento, perdão, jejum e da lei do dízimo.
Ela desenvolve profundo amor, grande fé e imensa gratidão por Jesus Cristo, pois sabe que, por meio da Expiação, terá a oportunidade de receber sua herança divina. Nutre o desejo de viver dignamente e conta com a ajuda do Espírito Santo para alcançar esses objetivos tão nobres.
Pratica a virtude, a pureza e a caridade. Mantém boa saúde, guardando a Palavra de Sabedoria, possui autocontrole e é um exemplo nos padrões de vestimenta; usa uma linguagem edificante e sabe separar o bom humor da hilaridade.
É altruísta e cultiva o respeito e a admiração das pessoas por meio de suas atitudes positivas, aplicando o exemplo do Salvador nas circunstâncias diárias, buscando também desenvolver os talentos recebidos do Pai.
Freqüenta regularmente o templo, lembrando-se sempre dos convênios feitos naquele lugar sagrado, e faz a pesquisa genealógica em favor dos seus entes queridos.

A Mulher Ideal na Igreja e na Sociedade.
A mulher ideal serve ao Senhor procurando fazer o melhor em suas designações, cumprindo com honra qualquer chamado que lhe for designado. Seu exemplo abnegado motiva as pessoas a seguirem a Cristo, sendo obediente aos seus líderes, que a aconselham: "Busque a excelência em todos os seus empreendimentos justos e em todos os aspectos de sua vida" (Presidente Spencer W. Kimball, Manual do Curso Casamento Eterno, p. 351).
A mulher ideal entende seu papel como cidadã, é um exemplo onde vive, é solidária e amorosa com todos e tem um bom relacionamento com os vizinhos, os quais vêem nela alguém com quem podem contar.
A mulher ideal busca as bênçãos do Senhor, como expressou o Presidente Kimball: "Não se esqueçam , queridas irmãs, de que as bênçãos eternas às quais vocês fazem jus como membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são muito, muito superiores a quaisquer outras bênçãos que poderiam receber. Vocês não poderiam receber maior reconhecimento neste mundo do que serem conhecidas como uma mulher de Deus, que sente a genuína irmandade e sabe o que é ser esposa e mãe, além de outras tarefas que influenciam a vida para o bem" (Presidente Spencer W. Kimball, Manual do Curso Casamento Eterno, p. 351).

A Mulher Ideal como Esposa.
A mulher ideal é fiel ao seu companheiro, tem alegria em confortá-lo "com palavras consoladoras, com espírito de mansidão" (D&C 25:5). Ela é humilde ao reconhecer que sua vida é guiada e abençoada pelo Senhor e pelo sacerdócio de seu esposo, tratao com respeito e busca ressaltar suas qualidades, e em seu inter-relacionamento não existe dificuldade com as palavras "obrigada", "perdão" e "por favor".
Eles oram e estudam juntos, e muitas vezes envolvem-se em ternas conversas sobre metas e filhos; ela ouve seus conselhos e busca seu apoio, procurando fortalecer diariamente o amor que os conduziu ao altar.
A mulher ideal está disposta a sacrificar-se em prol do progresso profissional de seu esposo porque entende que ele é o provedor do lar e sente-se feliz com o estilo de vida que ele lhe proporciona.
Ela está ciente das responsabilidades de seu marido, sabe quais são as suas metas, motivao em seu trabalho profissional e apóia-o em seus chamados na Igreja.
Ela reconhece sua condição mortal de que não é perfeita, algumas vezes se magoa, sente-se cansada e desanimada, porém busca a perfeição como meta e, dessa forma, supera as dificuldades, crescendo por meio delas e recebendo o carinho e apreço dos líderes, como nas palavras do Presidente Gordon B. Hinckley: "(...) Saibam o quanto apreciamos vocês. Vocês nos completam e têm grande força. Com dignidade e extrema capacidade, vocês levam adiante os notáveis programas da Sociedade de Socorro, das Moças e da Primária. Vocês dão aula na Escola Dominical. Caminhamos a seu lado como seus companheiros e irmãos, com respeito e amor, honra e grande admiração" (Presidente Gordon B. Hinckley, Ensign, novembro 1996, p. 70).

A Mulher Ideal como Mãe:
A mulher ideal tem consciência do seu sagrado chamado de mãe e sabe que "a maternidade está próxima da divindade. É a maior e mais sagrada colaboração que um ser humano pode dar" (James R. Clark , comp., Messages of the First Presidency of the Church of Jesus Christ of Latterday Saints, 6 vols., Salt Lake City: Bookcraft, 1965-1975). Dessa maneira, instrui os filhos sobre reverência, honestidade, arrependimento e perdão, por meio do exemplo do Salvador, com paciência, mansidão e palavras de incentivo e apoio; com isso pratica a compaixão, o desprendimento e a dedicação de sua vida em favor da felicidade dos seus.
É carinhosa com os filhos, abraçaos e brinca com eles e, apesar de suas inúmeras responsabilidades, está sempre disposta a ouvi-los, ajudá-los e orientá-los em suas necessidades individuais, na leitura das escrituras, na participação dos programas da Igreja, no serviço em uma missão honrosa e no casamento no templo.
Seu lar é modesto, mas limpo, planta no coração de seus filhos o desejo sincero de torná-lo "uma casa de ordem", assim como o templo; ela não esmorece em seus esforços , é econômica, vivendo dentro do orçamento familiar e resistindo ao impulso de adquirir algo de que não necessite. Ela cuida da alimentação da família e oferece refeições nutritivas e balanceadas, não se esquecendo do conselho do profeta de organizar e manter um armazenamento básico de alimentos.
Seguindo os conselhos do Presidente Gordon B. Hinckley, ela está em casa para promover um ambiente espiritual de paz e tranqüilidade. A seu respeito disse o profeta: "Não podemos medir ou calcular a influência das mulheres que, de modo individual, edificam uma vida familiar estável e nutrem gerações futuras para um bem duradouro. As decisões tomadas pelas mulheres desta geração terão conseqüências eternas. Poderia sugerir que as mães hoje não possuem oportunidade maior e desafio mais sério do que fazer tudo o que puderem para fortalecer o lar" (Presidente Gordon B. Hinckley, Standing for Something, p. 152).
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