Elder Henry B. Eyring
Essa foi uma das experiências que mais me marcou..
[...]Certa vez, por exemplo, orei por toda a noite para saber o que deveria escolher fazer pela manhã. Sabia que nenhuma outra escolha teria maior efeito na vida de outras pessoas e na minha própria. Sabia qual escolha parecia mais fácil para mim. Sabia qual resultado eu queria. Mas não podia ver o futuro. Não podia saber qual escolha levaria a um determinado resultado. Assim, o risco de estar errado me parecia muito grande.
Orei, mas por várias horas parecia não haver resposta. Logo antes do amanhecer, fui tomado por um sentimento. Senti-me como uma criança, mais do que jamais me sentira desde que fora uma. Meu coração e minha mente pareceram aquietar-se. Havia paz naquela serenidade interior.
Então, para minha surpresa, vi-me orando: “Pai Celestial, não importa o que eu quero. Não dou mais a mínima importância para o que quero. Só quero que seja feita a Tua vontade. Isso é tudo o que quero. Por favor, dize-me o que fazer”.
Naquele momento senti uma serenidade interior como jamais sentira. E então a resposta veio, e tive certeza de onde vinha. Ficou claro o que eu deveria fazer. Não recebi qualquer promessa quanto ao resultado. Havia apenas a certeza de que eu era uma criança a quem havia sido ensinado o caminho que levaria àquilo que Ele queria para mim.
Aprendi com aquela experiência e com incontáveis repetições que a descrição do Espírito Santo como uma “voz mansa e delicada” é real. É poética, mas não é poesia. Somente quando meu coração está silencioso e quieto, em submissão como o de uma criancinha, me é possível ouvir com clareza o Espírito em meu coração e mente.
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