Conheça o itokonnyaku, macarrão japonês que está dando o que falar depois de ter enxugado a silhueta da apresentadora Nigella Lawson
Nigella antes e hoje, e o macarrão que emagrece(Fotos antes, Phillip Massey/WireImage; depois, Lorenzo Bevilaqua/ABC via Getty Images; itokonnyaku, Renato Xavier)
Do caule do konjac, tubérculo plantado nas montanhas japonesas, vem o macarrão que se tornou a nova febre das dietas. “A massa do itokonnyaku tem 97% de água e o restante é fibra solúvel, com poucas calorias. Por isso parece tão promissor”, explica Débora Almeida, nutricionista da academia Contours, em São Paulo. A agitação em torno do alimento começou quando Nigella Lawson, chef e apresentadora de um programa de gastronomia no canal pago GNT, apareceu esguia, há dois meses. Ela creditou o sucesso da perda de peso (sem revelar quanto – guardou segredo total) a essa comida japonesa. Foi o suficiente para o miojo alcançar o estrelato.
Ao entrar em contato com a água, e durante o processo de digestão, o itokonnyaku aumenta de volume. Quando chega ao estômago, vira gel, que ocupa espaço e leva à sensação de saciedade mais rapidamente. “Como a pessoa fica satisfeita logo, tende a comer menos”, diz a nutricionista Fernanda Pisciolaro, também de São Paulo. Mas, como todos os outros modismos alimentares, também apresenta pontos desfavoráveis. Já que é pobre em nutrientes, as especialistas sugerem que seja consumido apenas uma vez ao dia. Para Fernanda, a porção não deve ultrapassar 100 gramas. “Há muitos riscos em comer exageradamente o itokonnyaku e excluir outros alimentos da dieta. Por exemplo: não ingerir a quantidade necessária de proteínas, vitaminas e outras substâncias essenciais para o funcionamento do organismo”, diz ela. Além disso, por causa do excesso de fibras, alimentar- se do macarrão sem uma boa quantidade de água pode levar a prisão de ventre e dor de estômago.
Fernanda lembra ainda que ingerir apenas fibras faz a fome voltar em menos tempo. “O risco de comer a massa sem um cardápio balanceado é recorrer a besteiras nos intervalos das refeições e acabar ganhando peso”, esclarece. Portanto, o ideal é que o miojo japonês esteja associado a uma dieta de 1,6 mil a 1,8 mil calorias por dia que inclua vegetais, proteínas, frutas e carboidratos. Segundo Débora, assim consegue-se perder de 1,5 a 3 quilos em um mês. “O macarrão seria utilizado como complemento de saladas ou misturado a carnes e legumes, como no yakissoba. Poderia também substituir os carboidratos em outros pratos”, sugere ela. Entretanto, as nutricionistas fazem uma ressalva: é possível conseguir o mesmo efeito com alimentos mais nutritivos, como aveia ou chia. O itokonnyaku não tem sabor pronunciado e pode ser encontrado em supermercados ou lojas de alimentos orientais pelo preço médio de 6 reais o pacote de 200 gramas.
Preço pesquisado em novembro de 2011, sujeito a alteração. Confirme na loja antes de comprar
Fonte: http://claudia.abril.com.br/materia/o-segredo-do-miojo-que-fez-a-apresentadora-nigella-emagrecer
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