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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Casamento o Grande Plano de Felicidade

Esses princípios encontramos basicamente no livro que li e amei A Mulher Fascinante.. o nome que me inspirou ao criar este blog...

Élder Joe J. Christensen
Da Presidência dos Setenta
Conference Report, abril de 1995,
pp. 84–87; ou Ensign, maio de
1995, pp. 64–66

Lembrem-se da Importância do Casamento

1. Lembrem-se da importância fundamental do
casamento. Ouçam as seguintes palavras do Élder
Bruce R. McConkie, com relação à importância do
casamento no “grande plano de felicidade” do Pai
Celestial (Alma 42:8):
“Desde o instante em que nascemos na mortalidade
até o dia em que nos casamos no templo, todo o
plano do evangelho tem a finalidade de preparar-nos
e qualificar-nos para entrar na santa ordem do
casamento que nos torna marido e mulher nesta vida
e na próxima (…)
Não existe nada no mundo que seja tão importante
quanto a criação e o aperfeiçoamento das unidades
familiares.” (“Salvation Is a Family Affair”, Improvement
Era, junho de 1970, pp. 43–44.)


Orem pelo Sucesso de Seu Casamento

2. Orem pelo sucesso de seu casamento. Há alguns anos,
quando era comum as Autoridades Gerais visitarem as
missões e entrevistarem todos os missionários, o Élder
Spencer W. Kimball, na ocasião membro do Quórum dos
Doze, estava entrevistando um Élder prestes a terminar
a missão.
“Élder, quando for desobrigado, o que pretende fazer?”
“Bem, pretendo voltar para a faculdade”, e então, com
um sorriso, disse: “Espero me apaixonar e casar”.
O Élder Kimball deu-lhe este sábio conselho: “Bem,
não ore simplesmente para se casar com a pessoa que
amar. Ore para amar a pessoa com quem se casar”.
Devemos orar para nos tornarmos mais gentis,
amáveis, humildes, pacientes, prontos a perdoar e,
principalmente, menos egoístas.
A fim de reconhecermos os problemas ou fraquezas
pessoais que nos impedem de sermos melhores
companheiros no casamento, devemos orar ao Senhor
e colher os benefícios desta grande promessa contida
no Livro de Mórmon: “E se os homens vierem a mim,
mostrar-lhes-ei sua fraqueza (…) porque caso se
humilhem perante mim e tenham fé em mim, então
farei com que as coisas fracas se tornem fortes para
eles”. (Éter 12:27)
É por essa razão que precisamos orar. Muitos líderes da
Igreja e terapeutas revelam não ter visto casamentos com
sérios problemas quando os cônjuges ainda oravam
juntos diariamente. Quando surgem os problemas e o
casamento é ameaçado, a oração em conjunto pode ser
o remédio mais eficaz.

Ouçam Seu Cônjuge
3. Ouçam. Prestem atenção no que seu cônjuge diz;
reservem um tempo para conversar. Conversem e
avaliem seu desempenho como companheiros no
casamento.

O Irmão Brent Barlow fez a seguinte pergunta a um
grupo de portadores do sacerdócio: “Quantos aqui
gostariam de receber revelação?” Todas as mãos se
ergueram. Ele recomendou que todos fossem para casa
e perguntassem à esposa como poderiam ser melhores
maridos. E disse: “Segui meu próprio conselho e tive
uma conversa bastante instrutiva com (minha esposa)
Susan durante mais de uma hora naquela tarde!” [“To
Build a Better Marriage” (Construir um Casamento
Melhor), Ensign, setembro de 1992, p. 17] Uma
conversa desse tipo pode ser uma revelação para
qualquer um de nós.
Alguém já ouviu a esposa dizer algo parecido com o
que ouvi outro dia: “Joe, está me ouvindo?” Ela não foi
a única a fazer essa pergunta. Algum tempo atrás, eu
estava tirando uma soneca e nossa netinha, Allison,
aproximou-se, levantou uma de minhas pálpebras e
perguntou: “Vovô, você está aí?” Sempre deve haver
“alguém aí” para responder ao nosso companheiro.



Evitem Ser Demasiadamente Implicantes
4. Evitem ser “demasiadamente implicantes”.

Não critiquem os erros um do outro. Reconheçam que
nenhum de nós é perfeito. Todos temos que percorrer
um longo caminho até nos tornarmos mais
semelhantes a Cristo, do modo que nossos líderes
nos têm recomendado.
Ao “sermos demasiadamente Implicantes” (como disse
o Presidente Kimball) podemos acabar com qualquer
casamento. [“Marriage and Divorce”, (Casamento e
Divórcio) 1976 Devotional Speeches of the Year, (Discursos
do ano de 1976) Provo, Brigham Young University Press,
1977, p. 148] De modo geral, todos reconhecemos nossas
fraquezas e não precisamos ser lembrados delas com
freqüência. Poucas pessoas melhoraram em conseqüência
de ouvirem críticas e reclamações constantes. Se não
formos cuidadosos, aquilo que pensamos ser crítica
construtiva, na verdade torna-se destrutiva.
Em certas ocasiões é melhor ficarmos calados. A Irmã
Lola Walters, quando recém-casada, leu em uma revista
que, para fortalecer o casamento, marido e mulher
deveriam regularmente expor com franqueza as coisas
que os aborreciam no comportamento do cônjuge.
Ela escreveu:
“Deveríamos enumerar cinco coisas que nos
incomodassem. Eu comecei. (…) Eu não gostava do
modo como ele comia grapefruit. Em vez de cortá-la ao
meio e comê-la com uma colher, ele descascava a fruta
e comia um gomo de cada vez. Eu não conhecia
ninguém mais que comesse grapefruit desse jeito. Será
que eu teria de passar a vida toda, até a eternidade,
vendo meu marido comer grapefruit assim? (…)
Depois, foi a vez dele. (…) Ele olhou para mim e disse:
‘Não consigo pensar em nada de que não goste em você’.
Fiquei pasma.
Virei rapidamente de costas, sem saber como explicar
minhas lágrimas.”
A Irmã Walters finalizou dizendo: “Toda vez que
ouço falar de casais que estão tendo algum tipo de
incompatibilidade, pergunto-me se eles não estariam
sofrendo do que chamo hoje da ‘síndrome do
grapefruit’.” (“A Síndrome do Grapefruit”, A Liahona,
setembro de 1999, p. 24)
Sim, em certas ocasiões é melhor ficarmos calados


Mantenham Acesa a Chama do Namoro
5. Mantenham acesa a chama do namoro.

Reservem tempo para estarem juntos—só os dois.
Tão importante quanto estar com os filhos, em família, é ter um tempo
juntos a sós. Se fizerem isso, seus filhos saberão que
consideram o casamento algo muito importante, que
requer cuidados. Para isso é necessário tomar uma
decisão, planejar e reservar tempo.
Não é preciso fazer algo dispendioso. O mais
importante será o tempo que passarem juntos.
Certa vez, quando meu sogro estava saindo de casa
depois do almoço para voltar a trabalhar no campo,
minha sogra disse: “Albert, volte já aqui e diga que me
ama”. Ele sorriu e disse brincando: “Elsie, quando nos
casamos eu disse que amava você e, caso isso mude,
não deixarei de informá-la”. Nunca é demais dizermos
“Eu te amo”. Façam-no diariamente.



Sejam Rápidos em Dizer “Por Favor,
Desculpe-me”

6. Digam prontamente: “Desculpe-me”. Por mais difícil
que seja formular as palavras, sejam rápidos em dizer
“Por favor, desculpe-me”, ainda que não tenha toda a
culpa. Aqueles que estão dispostos a admitir
prontamente os próprios erros e as ofensas conseguem
desenvolver o verdadeiro amor.
Quando surgirem diferenças, é importante sermos
capazes de conversar a respeito delas e resolvê-las.
Há momentos, porém, em que é melhor esperar um
pouco. É importante morder a língua, contar até
dez ou, se preciso, até cem. E, ocasionalmente, se
deixarmos a poeira assentar, encararemos o problema
com mais tranqüilidade, mais calma e com maior
probabilidade de chegar a uma solução.
Às vezes, ouvimos alguém dizer: “Estamos casados há
cinqüenta anos e nunca tivemos uma divergência de
opinião”. Se isso é verdade, então um dos cônjuges é
totalmente dominado pelo outro ou, como alguém
disse, “desconhece a verdade”. Qualquer casal
inteligente tem divergências. O desafio é termos certeza
de que sabemos resolvê-las. Isso faz parte do processo
de melhoria de um bom casamento.


Vivam Dentro de Seus Recursos

7. Aprendam a viver de acordo com suas posses.
Alguns dos maiores problemas do casamento ocorrem na área
financeira. ”A American Bar Association (Ordem dos
Advogados) (…) revelou que 89 por cento de todos os
divórcios são decorrentes de discórdias e acusações
relacionadas a dinheiro”. (Marvin J. Ashton, “One for
the Money”, Ensign, julho de 1975, p. 72) Adiem ou
abram mão de algumas aquisições a fim de não saírem
do orçamento. Paguem o dízimo em primeiro lugar e
evitem as dívidas dentro do possível. Lembrem-se de
que gastar cinqüenta dólares por mês a menos do que
ganham é igual à felicidade, e gastar cinqüenta dólares
a mais é igual à miséria. Talvez tenha chegado a hora
de pegar a tesoura, os cartões de crédito e realizar
aquilo que o Élder Holland chamou de “cirurgia
plástica”. (“Things We Have Learned –Together”,
Ensign, junho de 1986, p.30)



Compartilhem as Responsabilidades do
Lar e da Família
8. Sejam verdadeiros companheiros nas responsabilidades
do lar e da família. Não sejam como o marido que fica
sentado esperando ser servido, achando que sua
obrigação é prover o sustento da família enquanto a
esposa é a única responsável pela casa e pelos filhos.
Cuidar do lar e da família é responsabilidade de mais de
uma pessoa.
Lembrem-se de que estão juntos nessa parceria. Barbara
e eu descobrimos que conseguimos arrumar a cama
todas as manhãs em menos de um minuto e ela fica
arrumada o dia todo. Ela diz que me deixa ajudá-la
para que eu me sinta bem comigo mesmo durante todo
o dia, e acho que é verdade.
Reservem tempo para estudar as escrituras juntos e
sigam este sábio conselho do Presidente Kimball: “Se
marido e mulher vão freqüentemente ao templo
sagrado juntos, ajoelham-se em oração no lar e com a
família, vão juntos às reuniões da igreja, vivem uma
vida mental e fisicamente casta (…) e trabalham na
edificação do reino de Deus, significa que estão no
auge da felicidade”. [Marriage and Divorce, (Casamento
e Divórcio) Salt Lake City, Deseret Book Company,
1976, p. 24]


Em resumo:

• Lembrem-se da importância fundamental do
casamento.
• Orem pelo sucesso do seu casamento.
• Ouçam.
• Evitem ser “demasiadamente implicantes”.
• Mantenham acesa a chama do namoro.
• Digam prontamente: “Desculpe-me”.
• Aprendam a viver dentro de seus recursos.
• Sejam verdadeiros companheiros nas
responsabilidades do lar e da família.
Testifico-lhes que Jesus é o Cristo. O sepulcro estava
vazio naquele terceiro dia e “assim como todos morrem
em Adão, assim também todos serão vivificados em
Cristo”. (I Coríntios 15:22) Deste modo, com gratidão
pelo poder selador existente no evangelho restaurado
de Jesus Cristo, dizemos confiantemente as palavras do
poema: “Eu te amarei ainda mais depois da morte”.
(Elizabeth Barrett Browning, “How Do I Love Thee?”,
Sonnets from the Portuguese, nº 43, linha 14.) Em nome
de Jesus Cristo. Amém.

Manual do Casamento Eterno - pag. 284

Ajustes no Casamento

Presidente Spencer W. Kimball

“Duas pessoas de formação diferente, logo após a
cerimônia, descobrem ser preciso encarar a dura
realidade. Não há mais uma vida de fantasia ou faz-deconta; é preciso descer das nuvens e colocar os pés firmemente no solo. É preciso assumir responsabilidades
e aceitar novos deveres; abrir mão de parte da liberdade
pessoal e fazer muitos ajustes.
Descobre-se logo após o casamento que o cônjuge
tem fraquezas desconhecidas; que as virtudes
continuamente ressaltadas durante o namoro se
tornam relativamente menores, e as fraquezas, antes
tão pequenas e insignificantes, adquirem grandes
proporções. É chegado o momento da auto-avaliação,
de um coração compreensivo, de bom senso, raciocínio
e planejamento. Os hábitos adquiridos ao longo de
anos tornam-se evidentes; o cônjuge pode ser sovina
ou gastador; preguiçoso ou trabalhador, devoto ou
pouco religioso; pode ser bondoso e cooperativo ou
petulante e irritadiço, exigente ou generoso, orgulhoso
ou tímido. Os problemas dos parentes próximos se
tornam mais visíveis, e o relacionamento do cônjuge
com eles são novamente ampliados.” (“Oneness in
Marriage”, Ensign, março de 1977, p. 3.)
Élder Harold B. Lee
Se os jovens “tomarem desde a hora de seu casamento
a firme decisão de que farão tudo a seu alcance para
agradar um ao outro no que for justo, mesmo que
tenham de sacrificar seus próprios prazeres, apetites
e desejos, os problemas de ajustamento na vida de
casados se resolverão por conta própria e seu lar será
um lugar realmente feliz. Um grande amor é gerado
pelos grandes sacrifícios, e o lar em que o princípio do
sacrifício em favor do bem-estar mútuo é expresso
diariamente é um lar no qual existe um grande amor”.
(Conference Report, Apr. 1947, p. 49.)
Ajustes em Relação aos Parentes do Cônjuge
Presidente Spencer W. Kimball
“É aconselhável que os casais tenham imediatamente
sua própria casa, separada e isolada da casa dos
parentes de cada lado. O lar pode ser bem simples e
pequeno, mas deve ser um local independente. A vida
de casado deve tornar-se independente dos pais.
Amem-nos mais do que nunca; apreciem seus
conselhos; desfrutem de sua companhia; mas tenham
sua própria vida, governada por suas próprias decisões,
suas próprias fervorosas considerações, depois de
receber conselho daqueles que o devem dar. Apegar-se
não é apenas viver sob o mesmo teto; é unir-se
intimamente e permanecer unidos.
‘Portanto é legítimo que (…) os dois serão uma só
carne; e tudo isto para que a Terra cumpra o fim de
sua criação;
E para que se encha com a medida do homem, de
acordo com sua criação antes que o mundo fosse feito’.
(D&C 49:16–17)” (“Oneness in Marriage”, Ensign,
março de 1977, p. 5.)

Princípio de Respeito Mútuo

Citações tiradas do manual  do Curso de Casamento Eterno SUD
pag. 91.

Amo este manual...

“Todo casamento está sujeito a problemas ocasionais.
Mas com paciência, respeito mútuo e um espírito de
tolerância, podemos solucionar esses problemas.
Se erros foram cometidos, podemos pedir perdão,
arrepender-nos e perdoar. Mas é preciso que ambas as
partes tenham disposição de fazê-lo.” (“This I Believe”,
p. 80.


Presidente James E. Faust
“Nem a melhor música produz constantemente a
harmonia de um grande amor. A mais perfeita música
é a combinação de duas vozes para criar uma única
voz espiritual. O casamento é o meio proporcionado
pelo Senhor para que sejam atendidas as maiores
necessidades humanas, com base no respeito
mútuo, maturidade, desprendimento, decência,
comprometimento e honestidade. A realização no
casamento e na paternidade excedem mil vezes
qualquer outra felicidade.” (Conference Report, Oct.
1977, p.14; or Ensign, Nov. 1977, 11.)


Élder Gordon B. Hinckley
“É fácil o companheirismo no casamento tornar-se
coisa rotineira e até sem graça. Não sei de nada melhor
para mantê-lo em um plano elevado e inspirador do
que, ocasionalmente, o homem refletir no fato de que
a adjutora ao seu lado é filha de Deus e que participa
com [Deus] do grandioso processo de criação que
concretiza os Seus desígnios eternos. Não sei de nada
melhor para fazer com que a mulher mantenha a
chama do amor acesa pelo marido do que procurar e
salientar as boas qualidades que todos os filhos
homens de nosso Pai têm e que podem vir à tona
quando há respeito, admiração e incentivo. Esse tipo
de atitude, por si só, fará com que um cultive pelo
outro um apreço constante e compensador.”
(Conference Report, abril de 1971, pp. 81–82 ou Ensign,
junho de 1971, p. 71–72.)

Élder L. Tom Perry
“Adão aprendeu que os laços do matrimônio são mais
fortes do que qualquer outro vínculo familiar. Os
sagrados laços do matrimônio promovem a união,
fidelidade, respeito e apoio mútuo.” (Conference
Report, abril de 1995, p. 97; ou Ensign, maio de 1995,
p. 72.)

Élder Neal A. Maxwell
“Os relacionamentos e suas conseqüências parecem ser
governados por princípios que são invariáveis e não
podem ser abolidos. (…) Não há como amenizar as
conseqüências da desonestidade, falta de disciplina e
falta de respeito pelos direitos dos outros no
relacionamento entre as pessoas (…) e ninguém (…)
pode mudar esse fato. (…)” (Journal of Marriage and
Family, fevereiro de 1971, p. 46.) (That My Family
Should Partake, p. 15.)

Élder Merrill J. Bateman
“Quando um homem compreende quão gloriosa é a
mulher, ele a trata de modo diferente. Quando a
mulher compreende que o homem tem a semente
da divindade dentro dele, ela o honra não apenas
por quem ele é mas pelo que pode vir a ser. Uma
compreensão da natureza divina permite que cada
pessoa tenha respeito pela outra. A visão eterna cria
um desejo nos homens e mulheres de aprender e
compartilhar uns com os outros.” (“The Eternal
Family”, p. 113.)


sábado, 6 de abril de 2013

Origem e Destino da Mulher - John Taylor

A posição da mulher na doutrina mórmon ganhou uma reflexão especial pela pena de John Taylor. Morando em Nova York para editar o jornal The Mormon, na década de 1850, John Taylor conheceu a jovem e bela Margaret Young (sem parentesco com Brigham), então com vinte anos. Transformando em artigo do seu jornal parte do que havia escrito em cartas de amor a Margaret, Taylor publicou, em 1857, Origem e destino da mulher, traduzido abaixo. Em setembro de 1856, Margaret havia se tornado esposa plural de John Taylor, com quem ainda teria nove filhos.
Que ideias no texto de Taylor a respeito da mulher seriam hoje um ar fresco na teologia sud atual? Que ideias não fazem mais sentido fora do contexto histórico original? Que doutrinas ensina John Taylor que chamam sua atenção, leitor(a)?
Com a palavra, John Taylor.
 
Origem e destino da mulher
 
Os santos dos últimos dias têm sido ridicularizados muitas vezes por sua crença na pré-existência dos espíritos e por casar para o tempo e toda eternidade, sendo ambas doutrinas bíblicas. Somos freqüentemente requisitados a dar nossa visão em relação a estes princípios, mas considerando que as coisas do Reino pertencem aos filhos do Reino, não são, portanto, para dá-las àqueles que não o têm. Mas tendo sido gentilmente requisitado por uma senhora (membro da Igreja), há alguns dias, para responder as seguintes questões, não poderíamos realmente recusar, quais sejam: “De onde vim? O que faço aqui? Aonde vou? E qual meu destino depois de obedecer a verdade e perseverar até o fim?”.
Para seu benefício e de todos os interessados, vamos tentar responder brevemente as perguntas como as entendemos. A razão será evidente para nossa crença na pré-existência dos espíritos e no casamento para o tempo e toda eternidade.
Senhora, de onde vieste? Qual tua origem? O que fazes aqui? Aonde vais e qual teu destino? Diga se tens entendimento. Não sabes que és uma centelha da Deidade, saída de Seu eterno braseiro e trazida em meio do eterno fulgor?
Não sabes que nas eternidades passadas, teu espírito, puro e santo, habitava no seio do teu Pai Celestial, e em sua presença, e com tua Mãe, uma das rainhas do céu, cercada por teus espíritos irmãos e irmãs, no mundo espiritual entre os Deuses? Que à medida que teu espírito contemplava as cenas que lá transpiravam e tu crescias em inteligência, viste mundos após mundos serem organizados e povoados com teus espíritos semelhantes que tomaram sobre si tabernáculos, morreram, foram ressucitados e receberam sua exaltação nos mundos redimidos sobre os quais haviam habitado. Estando disposta e ansiosa para imitá-los, esperando e desejando obter um corpo, uma ressurreição e também uma exaltação, e tendo obtido permissão, tu fizeste um convênio com um dos teus espíritos semelhantes para ser teu anjo da guarda enquanto na mortalidade, também com outros dois espíritos, homem e mulher, de que virias e tomaria um tabernáculo pela sua linhagem e tornar-se-ia sua descendência. Também escolhestes um espírito semelhante a quem amaste no mundo espiritual (e que também teve permissão para vir a este planeta e tomar um tabernáculo) para ser teu cabeça, apoio, marido e protetor na terra e exaltar-te nos mundos eternos. Tudo isso foi arranjado, assim como os espíritos que nasceriam por meio da tua linhagem. Almejaste, vislumbraste e oraste ao teu Pai no céu para chegar o tempo em que poderias vir a esta terra, que havia saído e caído de onde fora primeiramente organizada, próxima ao planeta Colobe. Com o tempo, chegou o momento e ouviste a voz de teu Pai dizendo: “vai, filha, habitar o mundo abaixo e tomar sobre ti um tabernáculo e operar teu estado probatório com temor e tremor e te levantar para a exaltação. Mas lembra, filha, que tu vais na condição de esquecer tudo o que já viste ou soubeste acontecer no mundo espiritual: não saberá ou lembrarás de nada concernente ao que viste ocorrer aqui; mas deves ir e tornar-se um dos seres mais indefesos que criei enquanto em tua infância, sujeita à doença, à dor, às lágrimas, ao luto, ao pesar e à morte. Mas quando a verdade tocar as cordas do teu coração, elas vibrarão; então, a inteligência iluminará tua mente e derramará seu esplendor em tua alma e começarás a compreender as coisas que antes sabias mas que se haviam ido; começarás, então, a entender e conhecer o objetivo da tua criação. Filha, vai e seja fiel como tens sido em teu primeiro estado”.
Teu espírito, repleto de alegria e gratidão, regozijou-se em teu Pai e rendeu louvor a seu santo nome, e o mundo espiritual ressoou em hinos de louvor ao Pai dos espíritos. Tu te despediste de teu Pai e tua Mãe e de todos e, junto com teu anjo da guarda, vieste a este globo perigoso. Tendo os espíritos que havias escolhido para tomar um tabernáculo pela sua linhagem e teu cabeça deixado o mundo espiritual alguns anos antes, vieste um espírito puro e santo. Tens obedecido a verdade e teu anjo da guarda ministra a ti e te guarda. Escolheste aquele que amavas no mundo espiritual para ser teu companheiro.
Agora, coroas, tronos, exaltações e domínios estão em reserva para ti nos mundos eternos e o caminho está aberto para retornares à presença do Pai Celestial, se apenas obedeceres e caminhares na lei celestial, cumprires os desígnios do teu criador e resistires até o fim, quando a mortalidade é posta na tumba, poderás descer à tua sepultura em paz, surgir em glória e receber tua recompensa eterna na ressurreição dos justos, junto com teu cabeça e marido. Será-te permitido passar pelos Deuses e anjos que guardam os portões, e adiante, e acima, para tua exaltação em um mundo celestial entre os Deuses. Para ser uma sacerdotisa e rainha no trono do teu Pai Celestial e uma glória para o teu marido e a tua descendência, para conceber as almas dos homens, povoar outros mundos (como concebeste seus tabernáculos na mortalidade), enquanto eternidades vêm e vão; e, se aceitares, senhora, isto é vida eterna. E aqui é cumprido o dito do Apóstolo Paulo de que “o homem não é sem a mulher, nem é a mulher sem o homem no Senhor”. “Que o homem é o cabeça da mulher e a glória do homem é a mulher.” Portanto, tua origem, o objetivo do teu destino supremo. Se fores fiel, senhora, a taça está ao teu alcance; bebe, então, do elixir celestial e vive.

Origin and destiny of woman, publicado originalmente no periódico The Mormon, em 29 de agosto de 1857, Nova York. Tradução de Antônio Trevisan Teixeira.

Olha quem chegou....

Meninas... desculpem meu abandono no blog.. eu amoooooo meus blogs... mas ultimamente uma pessoinha mudou minha rotina e vida... e fez nascer em mim o meu melhor lado como mulher...
Me tornei MÃE....

Olha minha pequena já com quase 2 meses.... ela é nossa princesa...

Letícia
no dia 12 de Fevereiro o mundo ficou mais lindo... mais perfeito!!!...



 
com quase 2 meses

Conheça meu outro blog...
 
bjs meninas

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