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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Natura Todo Dia Orquídea

Nova fragrância da linha Todo Dia.
Conheça e aproveite as superpromoções deste ciclo.
Termina dia 07/02.
Abs.





domingo, 8 de janeiro de 2012

O Livro dos Livros


Élder Carlos A. GodoyQuando tenho a oportunidade de falar sobre a Igreja com pessoas que não são membros, gosto de mencionar três verdades que, por serem tão diferentes das crenças comuns, chamam a atenção do interlocutor. São elas: o Plano de Salvação; a Revelação Contínua e o Livro de Mórmon. Nesses tópicos, somente duas conclusões são possíveis: ou são grandes verdades e todos precisam se unir a elas; ou somos um grupo de lunáticos que acredita em coisas impossíveis. Como elas são efetivamente verdades, nos tornamos então portadores de uma grande e valiosa doutrina. Nesta mensagem, eu gostaria de concentrar meus comentários no Livro de Mórmon.




1. Porque o Livro de Mórmon É Tão Polêmico para os Não Membros da Igreja?
Creio que uma das razões para esse tipo de sentimento é a dificuldade em aceitar outro livro de escrituras além da Bíblia.
Acreditar que o Senhor também Se revelou a outro povo e declarou Sua vontade e doutrina a eles, e que isso tenha sido registrado, está fora do senso comum. Uma escritura no final da Bíblia é utilizada como suporte a esses sentimentos. "Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro" (Apocalipse 22:18, grifo do autor). Por ter essa sentença aparecido no último livro da Bíblia, a mensagem sugere que nada mais poderia ser acrescentado às escrituras.
Em contrapartida, outra referência semelhante encontra-se em Deuteronômio 4:2, no início da Bíblia: "Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando" (grifo do autor). Se formos utilizar o mesmo raciocínio, nada mais poderia ter sido acrescentado depois de Deuteronômio, o que anularia todo o restante da Bíblia! Portanto, a conclusão é que ambas as referências não tratavam do acréscimo de novas escrituras, mas sim do acréscimo de falsas doutrinas às verdades estabelecidas.
O Senhor comentou sobre essas restrições a novas revelações: "E isto eu faço para provar a muitos que sou o mesmo ontem, hoje e para sempre; e que pronuncio minhas palavras segundo minha própria vontade. E porque eu disse uma palavra não deveis supor que não possa dizer outras; pois meu trabalho ainda não está terminado nem estará até o fim do homem nem desde aí para sempre" (2 Néfi 29:9, grifo do autor).


2. Por que o Livro de Mórmon É Tão Importante para Nós, Membros da Igreja?
O Presidente Ezra Taft Benson (1899" 1994) respondeu a essa pergunta em seu livro A Witness and a Warning [Uma Testemunha e um Aviso] citando três grandes razões:
a) Ele é a pedra fundamental de nossa religião. Utilizando as palavras do profeta Joseph Smith, "Tirem o Livro de Mórmon e as revelações e onde está nossa religião? Não temos nenhuma" (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 204). Diferentemente da Bíblia, que passou por gerações de copistas, tradutores e religiosos corruptos, o Livro de Mórmon veio direto do escritor para o leitor por intermédio de apenas uma tradução inspirada.
Se o Livro de Mórmon é verdadeiro " e milhões têm esse testemunho - isso significa que Joseph Smith foi um profeta de Deus e, consequentemente, a Igreja por ele restaurada é a única Igreja verdadeira na face da Terra. Se o livro fosse falso, tudo em que acreditamos cairia por terra. Por essa razão, os inimigos da Igreja tentam - sem sucesso - desde o início dessa obra, desacreditar seu conteúdo e suas verdades.
b) Ele foi escrito para os nossos dias. Os nefitas nunca tiveram acesso ao livro, tampouco os lamanitas dos tempos antigos. Ele foi escrito para nós. O profeta Mórmon compilou os registros nos tempos finais da civilização nefita e, sob inspiração, escolheu histórias, discursos e eventos que seriam valiosos para nós, nos dias atuais. Morôni de fato viu os nossos dias e escreveu: "Eis que eu vos falo como se estivésseis presentes e, contudo, não estais. Mas eis que Jesus Cristo vos mostrou a mim e conheço as vossas obras" (Mórmon 8:35).
Que lições esses profetas foram inspirados a registrar para os nossos dias? Alguns exemplos são:
(1) Como nos prepararmos para a Segunda Vinda com base na visita de Cristo às Américas;
(2) Como viver em tempos de guerra;
(3) Como lidar com perseguições e apostasia;
(4) Como fazer o trabalho missionário;
(5) Como vencer os perigos do materialismo e do orgulho, entre outros.
Não são esses acontecimentos do passado muito similares aos de nossos dias?
c) Ele nos aproxima de Deus mais do que qualquer outro livro. "Existe um poder no livro que começa a fluir para nossa vida no momento em que iniciamos um estudo sério de seu conteúdo. Descobrirão maior poder para resistir à tentação. Encontrarão poder para evitar as dissimulações. Encontrarão poder para permanecer no caminho reto e estreito. (...) Quando iniciarem a ter fome e sede dessas palavras, descobrirão vida cada vez mais abundante" (Presidente Ezra Taft Benson, "O Livro de Mórmon - Pedra Angular de Nossa Religião", A Liahona, janeiro de 1987, p. 3).


3. O que o Salvador Pensa a Respeito do Livro de Mórmon?
Uma boa maneira de avaliar isso é vermos, segundo o Presidente Benson, em que ordem o Senhor colocou o Livro de Mórmon na sequência da Restauração. A única coisa que o antecedeu foi a Primeira Visão. Logo depois dela, veio o Livro de Mórmon. Esse livro veio antes da restauração do sacerdócio, das revelações sobre os graus de glória, do casamento celestial, do trabalho pelos mortos e antes da organização da própria Igreja. Isso mostra o que o Livro de Mórmon representa para o Senhor e para Sua obra nos últimos dias.
Somos privilegiados por termos o Livro de Mórmon. O Senhor espera que o usemos de diferentes maneiras. Somos exortados a estudá-lo, a ponderar em nosso coração e orar a respeito de seus ensinamentos (ver Morôni 10:4). Somos exortados a usá-lo em nossas mensagens (ver D&C 42:12). Mais do que tudo, somos exortados a viver seus princípios, pois "um homem poderia aproximar- se mais de Deus seguindo seus preceitos do que os de qualquer outro livro" (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 68).
Tenho um testemunho pessoal do Livro de Mórmon. Seus ensinamentos têm-me fortalecido e abençoado em diferentes épocas de minha vida.Encontro nele respostas para minhas orações e forças nos momentos de dificuldade. Sem dúvida, é o Livro dos livros.

Élder Carlos A. Godoy - Primeiro Conselheiro na Presidência da Área Brasil (Outubro/2011)

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ensino Familiar

Ensino Familiar
Harold B. Lee, Os Ensinamentos de Harold B. Lee, editado por Clyde J. Williams, p.496

O Ensino Familiar Apropriado Incorpora uma Preocupação Real.

Se há necessidade da ministração do sacerdócio, estes mestres familiares de sucesso estão preparados com um recipiente com óleo consagrado para ministrar ao doente, e eles relatam prontamente sobre a doença para o bispo. Se eles encontram condições de necessidade, alguém que precisa de ajuda material, eles relatam imediatamente para o bispo da ala, que por sua vez procurará verificar a forma de suprir essas necessidades. Se eles encontram um homem que esteja tendo dificuldade com a sua família ou problemas no trabalho, ele o relata para o bispo. Ele age como um árbitro: quando ele encontra desentendimentos na vizinhança, entre as famílias, ou um sentimento contra o bispo da ala ou contra algún líder do sacerdócio, este homem deve esforça-se para ser um pacificador e ajudar para que todos os envolvidos cheguem a um común acordo. Ele está à procura de crianças que têm mais de oito anos de idade que não foram batizados; ele se esforça para certificar-se que elas serão batizadas; o mesmo com recém-nascidos que não tenham sido abençoados na reunião sacramental. Ele sempre atende as reuniões sacramentais de sua ala, e chega cedo para poder comprimentar a todos os visitantes. Ele faz uma contagem mental para saber se suas famílias estão frequentando as reuniões. Se acontecer de algumas delas não estarem lá, ao voltar para sua casa, às vezes ele pára e diz: “Eu não te vi na reunião sacramental; Eu vim ver se tem alguém doente em casa, (...)”. Então, assim ele pode verificar se estas pessoas estão cumprindo com seu dever.

Percebo que nas alas aonde tem sido feito um bom trabalho de visitas o bispo dignifica o mestre familiar ao convidá-lo para participar nas ordenações e bençãos de crianças das famílias que ele visita.

Meu tempo não me permitirá entrar em mais detalhes sobre o assunto, mas eu sei que, quando os portadores do sacerdócio do Senhor se comprometem a cumprir com as responsabilidades que o Senhor espera que eles assumam, resultará em mais coisas boas, e aqueles que carecem de conselhos, pais que imprudentemente autorizam seus filhos a frequentarem locais de perigo, poderão ser orientados pelos sábios mestres familiares. Aonde milhares estão negando a si mesmos as bênçãos do sacerdócio, milhares que não foram ainda selados a suas famílias, aonde aqueles que se afastaram por caminhos proibidos, aonde estão espiritualmente doentes, e aonde eles precisem da ministração por alguém que se preocupa com o bem-estar deles – esse é o lugar onde deve funcionar o mestre familiar. (43-03, p. 6)

O Ensino Familiar é Obra Missionária.

Ensino familiar então significa "cuidar da Igreja", como descrito nas escrituras. A obra missionária nada mais é do que o ensino familiar, mas para aqueles que ainda não são membros da Igreja, e ensino familiar nada mais é do que obra missionária para membros da Igreja. (64-07, p. 1078)

Os Mestres Familiares Devem dar Assistência aos Pais.


O nome de mestre familiar foi dado para ser distinguido dos mestres da ala. Quando esse nome foi sugerido ao Presidente David O. McKay, alguns sugeriram que deveríamos chamá-los de vigilantes - "vigilantes do sacerdócio", mas o presidente aconselhou sabiamente dizendo que seria melhor que os membros da Igreja não pensassem que seriam detetives do sacerdócio, mas que seria melhor chamá-los de mestres familiares do sacerdócio.
Ensino familiar, em resumo, significa considerar separadamente cada membro da família que constitui a totalidade do lar. O ensino familiar, diferentemente do ensino dominical da ala, serve para ajudar os pais que têm problemas no lar em seus esforços para ensinar a sua família os fundamentos das responsabilidades como pais, em contraste com apenas levar uma mensagem, uma mensagem do evangelho, para toda a família. Os líderes dos quóruns têm a responsabilidade de selecionar, treinar e supervisionar os membros de seus grupos quanto às visitas das famílias designadas de seu próprio quórum. (67-07, pp. 297-98)

O Ensino Familiar Eficaz é Focalizado nas Necessidades da Família Como um Todo.

Uma das coisas que falta (entre outras) é uma verdadeira e ampla visão do que é o ensino familiar. Inclui dar e ensinar aulas, com certeza, mas é na verdade um senso de mordomia que vê as necessdades do lar como um todo. Para uma viúva, cortar sua grama ou tirar seu lixo pode ser tão útil quanto uma mensagem sobre a dignidade do trabalho; com o aumento da expectativa de vida, é preciso lembrar-se da solidão dos idosos e procurar proporcionar-lhes mestres familiares e professoras visitantes que serão sensíveis para ver as necessidades deles de coisas tão simples como conversar e sua necessidade de externar suas preocupações, que vão além de uma breve visita ou uma lição. O Elder Spencer W. Kimball me disse ontem que ele ouviu um mestre familiar dizer: "Já fiz minhas visitas do mês. Eu normalmente já faço todas elas nos dois primeiros dias do mês." Mas para aqueles que têm uma noção real do que é o ensino familiar, seu trabalho nunca termina. Às vezes, uma e outra e outra vez ele tem que voltar a repetir essa mordomia quando a necessidade se torna evidente.

A chave para o ensino familiar eficaz jaz na habilidade dos mestres familiares criarem uma relação com a família aonde todos se sintam suficientemente confortáveis e as coisas práticas possam ser realizadas para ajudar, e aonde perguntas significativas e específicas possam ser feitas sobre as condições do lar sem ficarem ofendidos ou que sejam feitas de forma mecânica. Essa relação pode ser construída sobre o amor e confiança, mas o amor e a confiança são alcançados quando existe uma preocupação que vai além da mensagem a ser ensinada, ela requer mestres familiares que conheçam suas famílias e suas necessidades e que as atendam de forma específica e adequada. Se tivermos esse tipo de ensino familiar, poderemos ver como a noite familiar e o ensino familiar destinam-se a objetivos comuns e como eles podem ser mutuamente complementares no que concerne ao evangelho em ação. (68-13)

O Ensino Familiar de Qualidade é Necessário.

A menos que haja uma melhoria constante de desempenho dos membros da família, será preciso fazer uma cuidadosa reavaliação da qualidade do ensino familiar e das famílias designadas para cada dupla de mestres familiares. Foi me mostrado em minha última conferência de estaca que tivemos 94 por cento das visitas de mestre familiar, e mesmo assim houve queda na realização das noites familiares, e também na frequência ás reuniões sacramentais, estávamos indo em direções opostas. Há provas claras de que estamos obtendo quantidade, mas nós não estamos obtendo ensino famliar de qualidade. (68-19)

Os Mestres Familiares são Guardiões.

Talvez os mestres familiares devam ser instruídos de forma mais clara sobre sua missão de cuidar e fortalecer suas famílias designadas para que eles cumpram com seus deveres. Aí está nossa falha. Eles pensam que são somente professores da mensagem do evangelho. Talvez seja melhor chamá-los de guardiões familiares ou sentinelas que relatam sua mordomia para os líderes da ala. Precisamos fazer algo para mudar a ênfase do ensino para o conceito de guardiões vigilantes da Igreja. Enquanto não conseguirmos fixar isso em suas mentes, não vamos alcançar o tipo de ensino familiar que obterá resultados. (72-06)

Os Mestres Familiares Devem Fortalecer as Famílias.

Irmãos do sacerdócio, vocês que são mestres familiares, quando vêem famílias que estão à beira do divórcio, quando  vêem crianças incorrigíveis que não tenham encontrado o seu caminho, ou pais que parecem ter perdido o contacto com os seus filhos - irmãos do sacerdócio, vocês têm a responsabilidade de permanecer com essas famílias e não deixá-las que se afastem até que você tenha feito tudo dentro do seu poder para impedir esse divórcio. (73-37, p. 101)


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