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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Depois de algum tempo


Depois de algum tempo você

aprende a  sutil  diferença entre dar 
a mão e acorrentar uma alma

E você aprende que amar não 
significa apoiar-se, 
e que companhia nem 
sempre significa segurança.

E começa a aprender que 
 beijos não são 
contratos e presentes 
não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas 
com a cabeça erguida e 
 olhos adiante, com a graça 
de um adulto e não com 
a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas 
as suas estradas no hoje,
 porque o terreno do 
amanhã é incerto 
demais para os 
planos,e o futuro 
tem o costume de
 cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende 
que o sol queima se ficar 
exposto  por muito tempo. 

E aprende que não importa 
o quanto você se 
 importe, algumas pessoas 
simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão 
boa seja uma pessoa, 
ela vai feri-lo de vez em  
quando e você precisa 
perdoá-la,  por isso.

Aprende que falar pode aliviar 
dores emocionais.

Descobre que se leva anos 
para se construir  confiança e apenas 
segundos para destruí-la, 
e que você pode fazer 
coisas em um instante, 
das quais se arrependerá 
pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades 
continuam a crescer mesmo 
a longas distâncias.

E o que importa não é o que 
você tem na vida, mas 
quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família 
que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar 
de amigos se compreendemos 
que os amigos mudam, e 
percebe que seu melhor 
amigo e você podem 
fazer qualquer coisa, 
ou nada, e terem bons
 momentos juntos.

Descobre que as pessoas 
com quem você mais se 
importa na vida são 
tomadas de você 
muito depressa,por
 isso sempre devemos 
deixar  as pessoas 
que amamos com 
palavras amorosas.
Pode ser a última vez que 
as vejamos.

Aprende que as circunstâncias 
e os ambientes têm 
influência sobre nós, mas 
nós somos responsáveis 
por nós mesmos.

Começa a aprender que não deve 
se comparar com os outros, 
mas como melhor 
que você pode ser.

Descobre que leva muito 
tempo para se tornar 
a pessoa que se 
quer ser, e que o 
tempo é curto.

Aprende que não importa onde 
 já chegou,  mas onde 
está indo, mas se você
 não sabe para onde
 está indo, qualquer 
lugar serve.

Aprende que, ou você controla 
seus atos ou eles o 
controlarão, e que 
ser flexível não significa ser 
fraco ou não ter personalidade, 
pois não importa  quão 
delicada e frágil seja uma 
situação, sempre existem 
dois lados.

Aprende que heróis são 
pessoas que fizeram 
o que era necessário fazer, 
enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência 
requer muita prática.

Descobre que algumas vezes 
a pessoa que você 
espera que o chute 
quando você cai 
é uma das poucas que o 
ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade 
tem mais a ver com os tipos 
de experiência que 
se teve e o que você 
aprendeu com elas 
do que com 
quantos aniversários 
você celebrou.

Aprende que há mais dos 
seus pais em você 
do que você supunha.

Aprende que nunca se deve 

dizer a uma criança que 
sonhos são bobagens, poucas 
coisas são tão humilhantes 
e seria uma tragédia se ela 
acreditasse nisso.

Aprende que quando está com 
raiva tem o direito
 de estar com raiva, 
mas isso não te dá 
o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém 
não o ama do jeito que você quer 
que ame, não significa que esse 
alguém não o ama com tudo o 
que pode, pois existem
pessoas que nos amam, 
mas simplesmente não sabem 
como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre 
é suficiente ser 
perdoado por alguém, 
algumas vezes você 
tem que aprender 
a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma 
severidade com 
que julga, você será 
em algum 
momento condenado.

Aprende que não importa 
em quantos pedaços seu 
coração foi partido, 
o mundo não pára para
 que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo 
que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim 
e decore sua alma, em 
vez de esperar que 
alguém lhe traga flores.

E você aprende que, 
realmente pode suportar... 
que realmente é forte, 
e que pode ir muito mais longe 
depois de pensar 
que não agüenta mais.

E que realmente a vida 
tem valor e que 
você tem valor diante da vida!

Willian Shakespeare

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Presente de Natal



Um dia, Alfredo acordou em uma véspera de Natal, muito contente, pois uma data muito importante estava para chegar. Era o dia do aniversário do menino Jesus, e é lógico, o dia em que o Papai Noel vinha visitá-lo todos os anos. Com seus cinco aninhos, esperava ansiosamente o cair da noite, para voltar a dormir e olhar o seu pé de meia que estava frente a porta, pois não tinha árvore de Natal. Dormiu muito tarde, para ver se conseguia pegar aquele velhinho no "flagra", mas como o sono era maior do que sua vontade, dormiu profundamente. Na manhã de Natal, observou que seu pé de meia não estava lá, e que não havia presente algum em toda a sua casa. Seu pai desempregado, com os olhos cheios de água, observava atentamente ao seu filho, e esperava tomar coragem para falar que o seu sonho não existia, e com muita dor no coração o chama: "Alfredo meu filho, venha cá!"
"Papai?"
"Pois não filho?"
"O Papai Noel esqueceu de mim..."
Falando isso, Alfredo abraça seu pai e os dois se põem a chorar, quando Alfredo fala: "Ele também esqueceu do senhor papai?"
"Não meu filho. O melhor presente que eu poderia ter ganho na vida está em meus braços, e fique tranqüilo pois eu sei que o papai Noel não esqueceu de você."
"Mas todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes... Ele pulou a nossa casa..."
"Pulou não... O seu presente está te abraçando agora, e vai te levar para um dos melhores passeios da sua vida!"
E assim, foram para um parque e Alfredo brincou com seu pai durante o resto do dia, voltando somente no começo da noite.
Chegando em casa muito sonolento, Alfredo foi para o seu quarto, e "escreveu" para o Papai Noel:
"Querido Papai Noel, eu sei que é cedo demais para pedir alguma coisa, mas quero agradecer o presente que o senhor me deu. Desejo que todos os Natais que eu passe com meu pai, ele esqueça de seus problemas, e que possa se distrair comigo, passando uma tarde maravilhosa como a de hoje. Obrigado pela minha vida, pois descobri que não são com brinquedos que somos felizes, e sim, com o verdadeiro sentimento que está dentro de nós, que o senhor desperta nos Natais.
De quem te agradece por tudo, Alfredo."
E foi dormir...
Entrando no quarto para dar boa-noite ao seu filho, o pai de Alfredo viu a cartinha, e a partir desse dia, não deixou que os seus problemas afetassem a felicidade dele, e começou a fazer que todo dia fosse um Natal para ambos.
Que todos nós, façamos com que cada dia seja um "Dia de Natal", valorizando a amizade, carinho e todos os sentimentos bons que existem dentro de cada um, e depende somente de nós mesmos para botar pra fora...
Abraços e um ótimo Natal a todos.....

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Deficiências - Mario Quintana


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Carregar no colo

Linda mensagem...

   

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.


Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?" 


Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. 


Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. 


Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora. 


No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.


Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.


Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. 


Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. 


Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação. 


Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.


No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.


No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.


No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. 


Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. 


A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. 


Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. 


Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". 


Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar". 


Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. 


A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar. 


Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". 


Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. 
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.


Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!


UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Conferência Geral da Sociedade de Socorro 2011

Conferência Geral - Sociedade de Socorro 2011


Perfeita!

http://lds.org/general-conference/watch/2011/10?lang=por&vid=1180453700001

Filhas de Meu Reino

Quem assistiu a conferência da Sociedade de Socorro deve com certeza ter amado a novidade do mais recente livro publicado para as mulheres SUDs...
Como aqui estou reunindo tudo o que pra mim é excelente não poderia deixar de mencionar este livro fantástico de mulheres poderosas na história da Sociedade de Socorro..

Meninas... aproveitem!!! Compartilhe conosco suas experiências sobre este livro ok?!

http://lds.org/bc/content/shared/content/portuguese/pdf/language-materials/06500_por.pdf?lang=por

bjs

Volteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Meninass que saudadeeeee...
abandonei meu blog... correria.. aff...
Entrei agora e que susto.. mensagem de virus... mas já corrigi um problema... fui lincar um outro blog na minha lista e deu nisso... mas já deletei...

Bem.. prometo ficar mais em dia com voces... ok!!!

obrigada pelos novos amigos participando do blog e das nossas visitas que sempre são muito bem vindas!!!

Bjaum pessoal...

domingo, 4 de setembro de 2011

O amor é a única força




“O amor é a única força que pode apagar as discrepâncias entre as pessoas, que pode sanar as relações humanas destroçadas pelo rancor. Aquele que ensinou essa verdade eterna do modo mais belo foi o Filho de Deus, o modelo perfeito e maior do amor. Para que o mundo melhore, é indispensável que o processo do amor mude o coração dos homens. Isso podemos alcançar se nos esquecermos de nós mesmos para dar nosso amor a Deus e a nossos semelhantes, e se fizermos isso com todo nosso coração, e com toda nossa alma e com toda nossa mente.” (Presidente Gordon B. Hinckley, Liahona de agosto de 1984, pág. 5)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lançamento Natura - Linha Vôvó!




INSPIRAÇÃO
A luz das estrelas. O nascer do Sol. A Lua e suas fases. O sol poente. Algumas belezas nem sempre são percebidas em nossa vida tão corrida. Falta tempo para nos aproximar mais da natureza. Falta tempo para refletir sobre nosso próprio tempo no mundo e perceber a importância de algumas presenças fundamentais para nós.
Somos todos filhas e filhos de uma civilização que vem desaprendendo a valorizar a vida. Não apenas toda a vida que há no mundo, mas também a vida que nos habita, que recebemos como herança, em um longo encadeamento de gerações.
A Natura acredita que há relações essenciais em nossas existências que devem ser reverenciadas. Porque assim que nos fortalecemos, nos tornamos mais belos e interessantes e nos percebemos continuidade de uma história que começou muito antes de nós.
Assim como o aprofundar do vínculo entre a mãe e o bebê prepara para uma nova vida para ser mais feliz, o vínculo entre avós e netos tem o dom de enriquecer a dinâmica familiar e preencher com alegria o sentido da existência de todos. Avós, avôs, pais, mães, netas e netos.
Na relação entre avós e netos vive uma alegria que envolve, acolhe e inspira. Uma força que une os tempos e traz significado e dimensão para todas as gerações. Avós e netos se celebram. E nessa celebração flui a bela ciranda da vida.

CONCEITO


Natura VôVó nasceu para resgatar, reverenciar e celebrar a relação entre avós e netos. Seus produtos falam de inspiração, contato e cuidados que aproximam, aquecem e aprofundam a qualidade da presença dos avós na vida dos netos – e dos netos na vida dos avós.
Natura VôVó contempla também o contar das histórias de cada família, uma das formas de trazer para o presente a memória das pessoas que vieram antes de nós e que são responsáveis por nossas próprias existências.
Raízes e frutos inspiram e enriquecem as fórmulas dos produtos e representam a vida se manifestando em seus ciclos. Porque é no encontro profundo entre as raízes e seus frutos que a vida se faz mais bela, próxima e intensa.
Natura VôVó.


Eu começo em você. Eu continuo em você



PRODUTOS DE INPIRAÇÃO - Estimulam as memórias pelo olfato. 
Desodorante Colônia Feminino: fragriancia frutal, envolvente (pera)
Desodorante Colônia Masculino: Fragrância amadeirada, envolvente (sândalo)
PRODUTOS DE CUIDADO – Com fórmulas que cuidam da pele e trazem sensação de conforto e carinho.
Hidratante Cremoso para o Corpo: Hidrata 24 horas, protegendo e revitalizando a pele.
Sabonete Líquido para o Corpo: Envolve o corpo com uma espuma cremosa. Proporciona limpeza suave e toque aveludado.
PRODUTOS DE CONTATO – Estimulam maior proximidade física e emocional entre avós e netos, por meio do diálogo e do toque.
Creme de Massagem para Mãos e Braços: Hidrata, protege e revitaliza a pele quando usado constantemente.
Álbum das Nossas Memórias e Creme de Massagem para Mãos e Braços: Material lúdico que incentiva o diálogo, o contar das histórias entre a família e a maior proximidade entre avós e netos. Contém árvore genealógica, adesivos e envelopes.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Liahona Setembro de 2011



Este mês a revista A Liahona vem com mensagens maravilhosas sobre casamento e muitos outros assuntos.. eu amei!

Emma Hale Smith - Uma mulher eleita


"Eu nunca vi uma mulher em minha vida, que suportaria cada espécie de fadiga e adversidade, de mês a mês, e de ano a ano com esse coragem resoluto, para zelo, e paciência, que ela jamais fez"

Lucy Mack Smith




Emma Hale Smith era a esposa do profeta Joseph Smith Junior, o fundador da religião Mórmon.
Emma nasceu no dia 10 de julho de 1804, a sétima filha de nove, e cresceu em Harmony, Pensilvânia. Ela foi bem educada e até mesmo teve um ano de estudo extra, além dos anos normais da escola de gramática.
Emma encontrou com Joseph Smith pela primeira vez em 1825. Joseph se apaixonou por ela, o que não era algo surpreendente, uma vez que ela era, como descrita por uma pessoa que conviveu com ela: “Uma mulher alta e atraente, com características graciosas, …olhos castanhos e cabelos negros. Ela possuía uma beleza singular tanto em forma quanto em caráter”. No outono de 1825, Josiah Stowell contratou Joseph Smith e outros para cavarem em busca de prata. Enquanto trabalhava para o Sr. Stowell, Joseph se hospedou na casa da família de Hale. Joseph e Emma gostavam de ficar conversando nas tardes quando Joseph voltava do trabalho e eles se apaixonaram. Joseph falou para a família: “Eu decidi me casar, e se vocês não têm objeções com minha união com a senhorita Emma Hale, ela é a minha escolha em preferência a qualquer outra mulher” (Lucy Mack Smith, History of Joseph Smith, ed. Preston Nibley (1958), 93). Os pais de Joseph acharam que ele fizera uma escolha sábia, e até mesmo ofereceu para que o casal recém casado fosse viver com eles. Joseph ficou hospedado por dois anos na casa da família e duas vezes pediu ao pai de Emma permissão para se casar com ela, mas teve os pedidos negados.
Finalmente, no dia 18 de janeiro de 1827, Emma e Joseph se casaram sem a permissão de seu pai. Após o seu casamento, a família Hale lhes disse que eles sempre seriam bem vindos em seu lar. No dia 15 de junho de 1828 Emma deu a luz a seu primeiro filho, o qual, infelizmente, viveu apenas algumas horas. Emma quase morreu de complicações e Joseph passou duas semanas ao seu lado, enquanto ela se recuperava.
Durante o inverno de 1828-1829 Emma ajudou Joseph Smith a traduzir o Livro de Mórmon, sendo sua escrevente. No dia 28 de junho de 1830 Emma foi batizada, se tornando um membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. No mesmo ano Joseph Smith recebeu uma revelação sobre Emma. Essa revelação pode agora ser encontrada em Doutrina e Convênios 25. Nesta revelação era pedido a Emma que reunisse hinos e montasse um hinário para a Igreja. Ela cumpriu com seu trabalho, e o hinário foi impresso cinco anos depois.
Em fevereiro de 1831, Emma e Joseph se mudaram para Kirtland. Foi um período difícil para Emma porque ela estava grávida de seis meses e havia acabado de se recuperar de uma doença. Em abril Emma deu a luz a gêmeos. Os gêmeos viveram apenas três horas. Os Smiths puderam adotar um casal de gêmeos apenas um mês depois após a mãe das crianças falecer, e eles foram chamados Julia e Joseph. Em 1832 e novamente em 1836 Emma deu a luz a filhos. Ambos viveram até a idade adulta.
Em 1838 os Santos foram forçados a deixar o Missouri e Joseph foi aprisionado. Emma tinha quatro filhos pequenos e foi forçada a sair de sua casa por uma turba no meio do inverno. Ela cruzou o Missouri e se refugiou em Illinois, cuidando de seus quatro filhos pequenos e escondendo a tradução da Bíblia que Joseph estava fazendo, para que a turba não pudesse roubá-la.
Enquanto estava em Nauvoo, Emma deu a luz a mais três filhos. Os dois primeiros morreram ainda na infância e o terceiro nasceu depois que Joseph havia sido martirizado em 1844. Em 1842 Emma foi escolhida para ser a primeira presidente da Sociedade de Socorro e ajudou muitos pobres e necessitados. Após a morte de Joseph, Emma escolheu não seguir a Igreja para Utah. Sua separação da Igreja no período final de sua vida não a exclui, de maneira alguma, do importante papel que ela teve na história Mórmon. Sua sogra, Lucy Mack Smith, disse: “Eu nunca vi uma mulher em minha vida, que perseverou todas as espécies de fatiga e dificuldades, de mês a mês, e de ano a ano”, escreveu “com aquela infringível coragem, zelo e paciência, como ela sempre fez”.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Citações de Ezra Taft Benson

"Assim como o homem não tem relmente desejo de comida, até sentir fome, da mesma forma ele não deseja salvação de Cristo até saber porque precisa de Cristo.
Ninguém sabe devida e adequadamente por que precisa de Cristo até que compreenda e aceite a doutrina da queda e suas consequências para toda a humanidade."



"Nós não temos que provar que o Livro de Mormón é verdadeiro, ele é a sua própria prova. O Livro de Mormon não está em julgamento; quem está em julgamento é o povo do mundo, inclusive os membros da Igreja, com respeito ao que farão com esta segunda testemunha de Cristo."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um certeza!

“Não conhecemos tudo o que está adiante de nós. Vivemos em um mundo de incertezas. Para alguns, haverá grandes realizações. Para outros, decepções. Para alguns, muito regozijo e contentamento, boa saúde e uma vida agradável. Para outros, talvez doenças ...e certa medida de tristeza. Não sabemos. No entanto, a despeito do que nos guarda o futuro, temos uma certeza: assim como a Estrela Polar que surge a cada dia, lá Se encontra o Redentor do mundo, o Filho de Deus, seguro e firme como a âncora de nossa vida imortal. Ele é a rocha de nossa salvação, nossa força, nosso consolo, o verdadeiro centro de nossa fé.
 
Seja nas trevas ou na luz, nós O buscamos, e Ele está sempre pronto para nos encorajar e sorrir para nós.”
 
(Hinckey, Gordon B. Testificamos de Jesus Cristo, Liahona Março 2008)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bom, muito bom, excelente!


Élder Dallin H. Oaks
Do Quórum dos Doze Apóstolos
Temos de renunciar a algumas coisas boas em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem a fé no Senhor Jesus Cristo e fortalecem a família.
Élder Dallin H. OaksA maioria de nós tem mais encargos do que é capaz de cumprir. Como provedores da família, como pais, líderes e membros da Igreja, deparamo-nos com inúmeras escolhas quanto ao uso do nosso tempo e de outros recursos.

I.

Devemos começar por reconhecer a realidade de que o mero fato de algo ser bom não quer dizer que tem que ser feito. O número de coisas boas que poderiam ser realizadas ultrapassa em muito o tempo disponível para sua execução. Algumas coisas são melhores, e são elas que merecem atenção prioritária em nossa vida.
Jesus ensinou esse princípio na casa de Marta. Enquanto ela estava “distraída em muitos serviços” (Lucas 10:40), sua irmã Maria, “assentando-se (...) aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (versículo 39). Quando Marta reclamou que sua irmã deixara todo o trabalho para ela, Jesus elogiou Marta por sua diligência (versículo 40), porém ensinou: “mas uma só [coisa] é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (versículos 41–42). Marta tinha motivos legítimos para ficar “ansiosa e afadigada com muitas coisas” (versículo 41), mas aprender o evangelho com o Mestre dos mestres era ainda mais “necessário”. Outras escrituras também ensinam que algumas coisas trazem mais bênçãos do que outras (ver Atos 20:35; Alma 32:14–15).
Com uma experiência da infância aprendi que algumas escolhas são boas, mas outras são melhores ainda. Vivi durante dois anos numa fazenda. Raramente íamos à cidade. Fazíamos as compras de Natal pelo catálogo Roebuck, da Sears. Eu passava horas mergulhado em suas páginas. Para as famílias da zona rural, naquela época, esse catálogo era como o shopping center ou a Internet, hoje em dia.
Um elemento da exposição das mercadorias do catálogo ficou gravado na minha mente. Havia três níveis de qualidade: bom, muito bom e excelente. Por exemplo, alguns sapatos masculinos figuravam como bons (1,84 dólares), outros como muito bons (2,98 dólares) e outros como excelentes (3,45 dólares).1
Ao refletirmos sobre várias escolhas, convém lembrar que não basta que algo seja bom. Há outras escolhas melhores, muito boas, e outras melhores ainda, excelentes. Mesmo que determinada escolha seja mais difícil, caso o seu valor seja maior, isso a tornará a melhor de todas.
Pensem em como usamos nosso tempo nas escolhas que fazemos quanto a ver televisão, jogar videogames, navegar na Internet ou ler livros e revistas. Claro que é bom participar de diversões saudáveis ou obter informações interessantes; mas nem todas as coisas dessa natureza merecem a porção da nossa vida que lhes dedicamos. Algumas são melhores, e outras, melhores ainda. Quando o Senhor nos mandou buscar conhecimento, exortou-nos: “Nos melhores livros buscai palavras de sabedoria” (D&C 88:118, grifo do autor).

II.

Algumas das nossas escolhas mais importantes referem-se às atividades em família. Muitos chefes de família se preocupam porque sua atividade profissional lhes deixa com pouquíssimo tempo para a família. Não existe solução fácil para esse conflito de prioridades, mas não conheço nenhum homem que, ao fazer um retrospecto da vida profissional, tenha dito: “Não passei tempo suficiente no trabalho”.
Ao decidir a maneira de passar tempo em família, devemos ter o cuidado de não esgotar o tempo disponível com coisas meramente boas, e deixar pouco tempo para as coisas muito boas ou excelentes. Certo amigo meu fez nas férias de verão uma série de viagens com sua jovem família, incluindo visitas a locais históricos memoráveis. No final das férias, perguntou ao seu filho adolescente qual a atividade que mais lhe agradara. O pai aprendeu muito com a resposta, assim como todos aqueles que o ouviram contá-la: “Meu momento preferido das férias”, respondeu o menino, “foi a noite em que eu e o senhor nos deitamos na grama e conversamos olhando as estrelas”. Grandes atividades familiares podem ser boas para os filhos, mas nem sempre são melhores do que os momentos que um filho e um pai ou uma mãe cheios de amor passam a sós, um com o outro.
O tempo que os pais passariam com os filhos e que acaba sendo utilizado para atividades louváveis como aulas particulares, esportes coletivos e outros eventos escolares e extracurriculares também precisa ser regulado com cuidado; caso contrário, os filhos ficarão sobrecarregados e os pais, exaustos e frustrados. Os pais devem fazer o que for preciso para que haja tempo para a oração familiar, o estudo das escrituras em família, a noite familiar e outros momentos preciosos com toda a família e com cada filho individualmente, tempo para esses momentos que unem a família e ensinam os filhos a valorizar as coisas de importância eterna. Os pais devem ensinar as prioridades do evangelho por meio das atividades que realizam com os filhos.
Os especialistas em questões de família condenam o excesso de atividades para os filhos. As crianças e jovens desta geração estão muito mais ocupados, e a família passa menos tempo junta. Alguns índices dessa tendência inquietante são as estatísticas que revelam que o tempo despendido em atividades esportivas organizadas dobrou, mas o tempo livre das crianças sofreu uma redução semanal de 12 horas, e as atividades informais ao ar livre diminuíram 50 por cento.2
O número de pessoas que afirmam jantar com a família inteira diminuiu 33 por cento. Isso é preocupante, pois o tempo que a família passa reunida, “fazendo as refeições em casa, [é] o fator preponderante para o bom desempenho escolar e o equilíbrio psicológico das crianças”.3 Também ficou demonstrado que as refeições em família contribuem bastante para evitar que os filhos fumem, consumam álcool e usem drogas.4 Este conselho aos pais é sábio e inspirado: o que os seus filhos realmente querem no jantar é a sua presença.
O Presidente Gordon B. Hinckley exortou-nos: “Precisamos assumir nossa responsabilidade como pais, como se tudo na vida dependesse disso, porque, realmente, tudo na vida depende disso”. E continuou:
“Eu lhes peço, particularmente a vocês, homens, que façam uma pausa e avaliem-se como marido e pai e como o cabeça da família. Orem pedindo direção, ajuda, orientação e então sigam os sussurros do Espírito para guiarem-se na mais séria de todas as responsabilidades, pois as conseqüências de sua liderança no lar serão eternas e sem fim”.5
A Primeira Presidência exortou os pais “a envidarem todos os esforços para ensinar e criar os filhos nos princípios do evangelho. (...) O lar é a base de uma vida reta e nenhum outro instrumento pode substituí-lo (...) nessa (...) responsabilidade conferida por Deus”. A Primeira Presidência declarou que “por melhores e mais louváveis que sejam outros encargos ou atividades, não se deve permitir que tomem o lugar dos deveres determinados por Deus e que só os pais e a família podem realizar a contento”.6

III.

Os líderes da Igreja devem ter consciência de que as reuniões e atividades da Igreja podem tornar-se demasiado complexas e onerosas, caso a ala ou estaca tente levar os membros a fazerem tudo o que for bom e possível nos numerosos programas da Igreja. Nisso também é preciso traçar prioridades.
Os membros do Quórum dos Doze salientaram repetidas vezes a importância de usar de inspiração e discernimento quanto aos programas e atividades da Igreja. O Élder L. Tom Perry ensinou esse princípio na primeira reunião de treinamento mundial de liderança, em 2003. Ao aconselhar os mesmos líderes em 2004, o élder Richard G. Scott admoestou-os a “adaptar suas atividades para que sejam coerentes com suas condições e recursos locais. (...) Certifiquem-se de que as necessidades essenciais sejam atendidas, mas não exagerem na elaboração de tantas coisas boas que as essenciais deixem de ser cumpridas. (…) Lembrem-se, não aumentem o trabalho a ser realizado: simplifiquem-no”.7
Ano passado, na conferência geral, o élder M. Russell Ballard alertou-nos para o desgaste dos relacionamentos familiares resultante do excesso de tempo despendido em atividades sem proveito e de pouco valor espiritual. Pediu que tivéssemos cuidado para não complicarmos nosso serviço na Igreja “com detalhes e embelezamentos que ocupam muito tempo, custam muito caro e demandam muita energia. (...) A instrução que recebemos de magnificar nosso chamado não é um mandamento de embelezá-lo e complicá-lo. Inovar não significa necessariamente expandir. Muito freqüentemente significa simplificar. (…) A coisa mais importante em nossas responsabilidades na Igreja”, ensinou ele, “não são as estatísticas dos relatórios nem as reuniões realizadas, mas, sim, que as pessoas, individualmente — de quem cuidamos uma a uma como o Salvador fazia — sejam elevadas e incentivadas e, por fim, transformadas”.8
As presidências de estaca e bispados devem exercer sua autoridade para eliminar as coisas excessivas e ineficazes às vezes pedidas aos membros da estaca ou ala. Os programas da Igreja devem concentrar-se no que é excelente (mais eficaz) para atingir seu real propósito, sem tomar indevidamente o tempo necessário para as famílias cumprirem seus deveres “determinados por Deus”.
Agora, uma advertência para as famílias: Suponhamos que os líderes da Igreja reduzam o tempo empregado em reuniões e atividades da Igreja para permitir que a família passe mais tempo junta. Esse objetivo só será alcançado se os membros da família—sobretudo os pais—se empenharem ativamente para fortalecer a união familiar e despender mais tempo dando atenção exclusiva a cada membro da família. Os esportes coletivos e diversões modernas como os videogames e a Internet já tomam tempo demais das crianças e dos jovens. Navegar na Internet não é melhor do que servir ao Senhor ou fortalecer a família. Alguns rapazes e moças estão faltando às atividades da Igreja ou reduzindo o tempo em família a fim de participar de equipes de futebol ou dedicar-se a outros entretenimentos. Alguns jovens estão se divertindo até a morte—a morte espiritual.
Alguns usos do tempo individual e familiar são muito bons, e outros, excelentes. Temos de renunciar a algumas coisas boas em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem a fé no Senhor Jesus Cristo e fortalecem a família.

IV.

Estes são outros exemplos de escolhas entre o que é bom, o que é muito bom e o que é excelente:
é bom pertencer à Igreja verdadeira do Pai Celestial, obedecer aos Seus mandamentos e cumprir todos os nossos deveres; mas para ser ainda melhor, excelente, precisamos fazer isso com amor e sem arrogância. Nas palavras de um belo hino, precisamos “coroar o bem [que fazemos] com a fraternidade”9, dando amor e atenção a todos a quem influenciarmos ao longo da vida.
Para nossas centenas de milhares de mestres familiares e professoras visitantes, sugiro que visitar as famílias sob nossa responsabilidade é bom; fazer uma visita breve, na qual ensinemos doutrinas e princípios é melhor, é muito bom; mas fazer a diferença na vida de quem visitamos é melhor ainda, é excelente. Esse mesmo desafio se aplica às muitas reuniões que realizamos: fazer uma reunião é bom, ensinar um princípio é melhor, é muito bom, mas fazer uma reunião que mude a vida dos participantes é excelente!
O ano de 2008 se aproxima e, com ele, o novo programa de estudo nos quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque e na Sociedade de Socorro, renovo nossa advertência relativa ao uso dos manuais de Ensinamentos dos Presidentes da Igreja. Muitos anos de trabalho inspirado culminaram com a produção do volume de 2008 com ensinamentos de Joseph Smith, o profeta fundador desta dispensação. É uma obra de destaque entre os livros da Igreja. No passado, alguns professores faziam apenas uma breve menção a um capítulo dos manuais deEnsinamentos e, em seguida, davam uma aula de sua própria escolha. Mesmo que a aula fosse boa, tal prática não é aceitável. Um professor do evangelho é chamado para ensinar o assunto especificado nos materiais inspirados fornecidos. A melhor coisa que um professor pode fazer com o manual Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith é escolher e citar as palavras do Profeta sobre princípios especialmente voltados às necessidades dos alunos e, depois, promover um debate com a classe sobre a maneira de cada um aplicá-los à própria vida — Isso é excelente.
Presto testemunho do Pai Celestial, do qual somos filhos e cujo plano visa nos preparar para a “vida eterna, (...) o maior de todos os dons de Deus” (D&C 14:7; ver também D&C 76:51–59). Presto testemunho de Jesus Cristo, cuja Expiação torna isso possível. E testifico que somos guiados por profetas, nosso Presidente Gordon B. Hinckley e seus conselheiros, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

1. Sears, Roebuck and Co. Catalog, Fall and Winter 1944–1945, p. 316E.
2. Jared R. Anderson e William J. Doherty, “Democratic Community Initiatives: The Case of Oversheduled Children”, Family Relations, volume 54, dezembro de 2005, p. 655.
3. Anderson e Doherty, Family Relations, volume 54, p. 655.
4. Ver Nancy Gibbs, “The Magic of the Family Meal”, Time, 12 de junho de 2006, pp. 51–52; ver também Sarah Jane Weaver, “Family Dinner”, Church News, 8 de setembro de 2007, p. 5.
5. Ver “Uma Pessoa Melhor”, A Liahona, novembro de 2002, p. 100.
6. Carta da Primeira Presidência, 11 de fevereiro de 1999; citada no Church News, 27 de fevereiro de 1999, p. 3.
7. “Base Doutrinária das Auxiliares”, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 10 de janeiro de 2004, pp. 5, 8; ver também Ensign, agosto de 2005, pp. 62–67.
8. “Oh! Sede Sábios!”, A Liahona, novembro de 2006 , pp. 18, 20.
9. “America the Beautiful”, Hymns, nº 338
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