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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como Conduzir um Debate em Sala de Aula


 
O irmão Johnson fez uma pergunta para sua classe de Doutrina do Evangelho. Fez-se um longo silêncio que pareceu deixar todos desconfortáveis. Observando a aula, eu, que era o presidente da Escola Dominical, percebi que, quando alguns alunos estavam prestes a fazer um comentário, o irmão Johnson respondeu à pergunta e prosseguiu com a aula.
Isso é algo que pode acontecer nas aulas da Igreja e também quando ensinamos em casa. Aprendi que duas coisas são essenciais para incentivar os debates em sala de aula: (1) fazer perguntas que tenham mais de uma resposta possível e (2) dar aos alunos tempo suficiente para encontrar ou pensar na resposta.

Fazer Perguntas com Mais de uma Resposta

Se fizermos o tipo certo de pergunta, podemos iniciar bons debates em sala de aula. Os manuais da Igreja estão repletos de perguntas cuidadosamente elaboradas para incentivar os alunos a procurar as respostas quanto ao que está sendo ensinado ou ponderar e aplicar o que aprenderam.
Você pode fazer perguntas que exijam que os alunos examinem as escrituras ou as palavras dos apóstolos e profetas modernos para obter informações. Eis dois exemplos de perguntas que exigem pesquisa, baseados nas sugestões didáticas de Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith: “Estude a seção que começa na página 52. O que o Salvador fez para que nos tornemos co-herdeiros Dele?” e “Estude a seção que começa na página 211. O que Joseph Smith ensinou sobre a importância de termos um corpo físico?”
Outras perguntas fazem com que os alunos pensem no significado do que leram ou que apliquem à própria vida o que aprenderam. Essas perguntas geralmente são feitas depois que os alunos se familiarizaram com o material da lição. Por exemplo: depois de fazer as perguntas acima, você pode fazer as seguintes perguntas para ajudar os alunos a ponderar e aplicar o que leram: “Quais são algumas maneiras pelas quais podemos mostrar ao Senhor nossa gratidão por Seu sacrifício expiatório?” ou “Como a compreensão da importância de termos um corpo físico afeta o modo como cuidamos de nosso corpo?”

Esperar a Resposta dos Alunos

Sejam quais forem as perguntas feitas, dê aos alunos tempo suficiente para pesquisarem a resposta ou pensarem nela. Os alunos aprenderão a responder às perguntas se souberem que você não vai responder no lugar deles.
Depois do que vi acontecer na classe do irmão Johnson, decidi medir quanto tempo os professores esperavam por uma resposta antes de eles próprios responderem à pergunta. Descobri que a maioria dos professores só espera dois ou três segundos, embora quando os abordei, eles achassem que tinham esperado muito mais tempo. Os alunos, por outro lado, disseram que precisavam de mais tempo para pensar na resposta.
Tentando ajudar os professores a conseguir que a classe participasse mais, eu os incentivei a contarem silenciosamente até 20 depois de fazerem a pergunta, dando tempo para que os alunos pensassem na resposta. Eles aprenderam a dizer coisas como “Vou dar-lhes um tempo para pensar” ou “Ponderem essa pergunta, depois vou pedir que respondam”. Quando os professores da minha estaca começaram a fazer isso, a participação da classe aumentou, e os alunos sentiram o Espírito ao começarem a “ensinar uns aos outros” (ver D&C 88:77).
Assisti a uma aula em que o professor deu mais de dois minutos para os alunos pensarem em uma pergunta relacionada à aplicação de uma doutrina do evangelho. Para mim, foi um tempo de serena reflexão. Senti o Espírito e compreendi algumas coisas sobre a doutrina que provavelmente não teria aprendido sem aqueles momentos para ponderar. Essa experiência, em particular, ajudou-me a compreender que dar aos alunos tempo para ponderar uma pergunta lhes dá tempo para pensar mais profundamente e ouvir o Espírito (ver 3 Néfi 17:1–3).
Sua classe ou família pode ter experiências espirituais semelhantes durante os debates, se você usar perguntas que não tenham uma única resposta e, depois, der-lhes tempo para ponderar antes de responder.

As Respostas dos Alunos Convidam o Espírito

Elder Richard G. Scott
“Quando criamos uma atmosfera de participação, aumenta a probabilidade de o Espírito ensinar lições mais importantes do que o professor poderia transmitir.
Essa participação trará para a vida deles a orientação do Espírito. Quando incentivamos os alunos a erguerem a mão para responder a uma pergunta, embora não se deem conta disso, [ao fazê-lo] eles indicam ao Espírito Santo que estão dispostos a aprender. Esse uso do arbítrio moral permite que o Espírito os motive e oriente com mais vigor durante o tempo em que estiverem juntos. A participação permite que as pessoas sintam que estão sendo conduzidas pelo Espírito. Elas aprendem a reconhecer e sentir o que é a orientação espiritual.”
Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, “To Learn and to Teach More Effectively” [Aprender e Ensinar com Mais Eficácia], The Religious Educator, vol. 9, nº 1, 2008, p. 6.
Fotografias: Welden C. Andersen
Quando forem ensinar, tentem usar estas dicas para melhorar a participação da classe.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Aprendi que a esposa do meu coração pode ser unida a mim para toda esta vida e por toda a eternidade; e que as refinadas emoções e afetos que nos aproximaram um do outro emanaram da fonte do divino amor eterno. Aprendi que podemos cultivar esses afetos e fazer com que cresçam e aumentem para toda a eternidade; e o resultado de nossa união eterna será uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu ou as areias da praia. (...) Eu já havia amado, mas não sabia por quê. Mas então amei com uma pureza, uma intensidade de sentimentos elevados e exaltados que ergueram minha alma acima das coisas transitórias deste mundo abjeto e a expandiu como o oceano. (...) Em resumo, agora posso amar com o espírito e também com entendimento”
(Parley P. Pratt, Autobiography of Parley P. Pratt, comp. Parley P. Pratt Jr. (1938), pp. 297–298; divisão de parágrafos alterada.)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Viver com alegria!



"Sejam animados em tudo o que fazem. Vivam com alegria. Vivam entusiasticamente, saibam que Deus não vive em tristeza ou melancolia, mas em luz e amor."
Presidente Ezra Taft Benson – Teachings of Ezra Taft Benson, p. 339

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Amor no Lar — Conselhos de Nosso Profeta


“Depois de experimentar muitas coisas e vagar por regiões distantes, vemos o quanto tantas coisas no mundo são efêmeras e superficiais e ficamos ainda mais gratos pelo privilégio de fazer parte de algo com que podemos contar: o lar, a família e a lealdade de nossos entes queridos. Aprendemos o que significam os laços do dever, do respeito e de pertencermos a um grupo. Aprendemos que nada pode substituir plenamente o venturoso relacionamento da vida em família.”1

Partilhar Nosso Amor

“Elogiem os filhos e abracem-nos, externem seu amor com mais frequência, sempre expressem gratidão. Nunca permitam que um problema a ser resolvido se torne mais importante do que uma pessoa a ser amada. Os amigos se mudam, os filhos crescem e os entes queridos morrem. É muito fácil deixar de dar o devido valor às pessoas, até o momento em que saem de nossa vida e ficamos com o sentimento de que as coisas poderiam ter sido diferentes. (…)
Desfrutemos a vida, achemos alegria na jornada e partilhemos nosso amor com amigos e familiares. Um dia, todos chegaremos ao fim da vida. Não adiemos o que é mais importante.”2

Demonstrar Nosso Amor

“Irmãos, tratemos nossa esposa com dignidade e respeito. Elas são nossas companheiras eternas. Irmãs, honrem seu marido. Eles precisam ouvir palavras amáveis, precisam de um sorriso amigo, precisam de gestos ternos que demonstrem verdadeiro amor. (…)
Para vocês, pais, digo: expressem seu amor por seus filhos. Vocês sabem que os amam, mas certifiquem-se de que eles também saibam disso. Eles são extremamente preciosos. Façam com que saibam disso. Peçam a ajuda de nosso Pai Celestial ao atenderem às necessidades deles todos os dias e ao lidarem com os desafios que todos os pais inevitavelmente enfrentam. Vocês precisam de mais do que apenas a sua própria sabedoria para criá-los.”3

Externar Nosso Amor

“Vocês, que são pais e mães, expressem seu amor a seus filhos. Orem por eles, para que sejam capazes de suportar os males do mundo. Orem para que a fé e o testemunho deles cresçam. Orem para que procurem levar uma vida cheia de virtude e serviço ao próximo.
Filhos, façam com que seus pais saibam que vocês os amam. Façam com que saibam o quanto vocês valorizam o que eles fizeram e continuam a fazer por vocês.”4

O Mais Importante

“O mais importante quase sempre envolve as pessoas a nosso redor. Frequentemente, presumimos que elas devem saber o quanto as amamos. Mas não devemos presumir, precisamos fazer com que saibam. William Shakespeare escreveu: ‘Quem não demonstra seu amor, não ama’. Jamais nos arrependeremos das palavras bondosas proferidas ou do afeto demonstrado. Em vez disso, vamos arrepender-nos, se omitirmos tais coisas em nosso relacionamento com aqueles que mais significam para nós.”5

Aproximar-se do Céu

“Que nossa família e nosso lar sejam repletos de amor: amor uns aos outros, amor ao evangelho, amor ao próximo e amor ao Salvador. Com isso, nós, aqui na Terra, ficaremos um pouquinho mais perto do céu.
Façamos de nossa casa um santuário para onde os membros da nossa família sempre queiram retornar.”6

Oração pelas Famílias

“Uma vez que a unidade familiar está sofrendo inúmeros ataques no mundo de hoje e muitas coisas consideradas sagradas há tanto tempo agora são alvo de deboche, pedimos-Te, Pai, que nos permitas estar à altura das dificuldades que enfrentamos, a fim de permanecermos firmes em defesa da verdade e da retidão. Que nosso lar seja um santuário de paz, amor e espiritualidade.”7

Ensinar Usando Esta Mensagem

“Em um tipo de atividade didática, o professor apresenta uma pergunta ou situação e dá tempo aos alunos para que sugiram soluções ou ideias livremente” (Ensino, Não Há Maior Chamado, 2009, p. 160). Ao ler este artigo com a família, peça-lhes que identifiquem conselhos ou ideias que considerarem marcantes. Em seguida, os membros da família podem alistar livremente maneiras de aumentar o amor no lar. Se desejar, peça à família que examine essas ideias numa noite familiar próxima.
Jovens

Nossa Mãe Nos Resgatou

Lembro-me de ter ficado juntinho de minha irmã sob um portal, tentando evitar a chuva e orando para que alguém fosse até onde estávamos. Depois, recordo que ouvimos a porta de nosso furgão vermelho fechar-se e saímos correndo rumo àquele som. Foi então que ocorreu um dos fatos de minha infância que lembro com mais nitidez: nossa mãe nos abraçando “como a galinha ajunta seus pintos sob as asas” (3 Néfi 10:4). Nossa mãe nos resgatara, e nunca senti mais segurança do que naquele momento.
Quando penso na influência dela sobre mim, vejo que a vida de minha mãe me orientou rumo ao Salvador e me mostrou o que significa “[socorrer] os fracos, [erguer] as mãos que pendem e [fortalecer] os joelhos enfraquecidos” (D&C 81:5). Ela confiava em Jesus Cristo, que lhe deu forças adicionais que ela fora “buscar [Nele]” (“Sim, Eu Te Seguirei”, Hinos, nº 134)
Nunca senti mais segurança do que no momento em que nossa mãe nos abraçou.
Crianças

Construir um Lar Feliz

O Presidente Monson sugere maneiras para construirmos um lar feliz. Leia o artigo procurando identificar coisas que você e sua família podem fazer para ter um lar feliz.
A cada vez que achar uma coisa que você pode fazer, escreva-a nos espaços indicados. Depois de achar a primeira coisa, desenhe a parte da casa que está escrita ao lado do espaço. Encontre pelo menos cinco maneiras de construir um lar feliz e desenhe a casa inteira e sua família nela.


Mensagem da Primeira Presidência
Pres. Thomas S. Monson
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