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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Casamento o Grande Plano de Felicidade

Esses princípios encontramos basicamente no livro que li e amei A Mulher Fascinante.. o nome que me inspirou ao criar este blog...

Élder Joe J. Christensen
Da Presidência dos Setenta
Conference Report, abril de 1995,
pp. 84–87; ou Ensign, maio de
1995, pp. 64–66

Lembrem-se da Importância do Casamento

1. Lembrem-se da importância fundamental do
casamento. Ouçam as seguintes palavras do Élder
Bruce R. McConkie, com relação à importância do
casamento no “grande plano de felicidade” do Pai
Celestial (Alma 42:8):
“Desde o instante em que nascemos na mortalidade
até o dia em que nos casamos no templo, todo o
plano do evangelho tem a finalidade de preparar-nos
e qualificar-nos para entrar na santa ordem do
casamento que nos torna marido e mulher nesta vida
e na próxima (…)
Não existe nada no mundo que seja tão importante
quanto a criação e o aperfeiçoamento das unidades
familiares.” (“Salvation Is a Family Affair”, Improvement
Era, junho de 1970, pp. 43–44.)


Orem pelo Sucesso de Seu Casamento

2. Orem pelo sucesso de seu casamento. Há alguns anos,
quando era comum as Autoridades Gerais visitarem as
missões e entrevistarem todos os missionários, o Élder
Spencer W. Kimball, na ocasião membro do Quórum dos
Doze, estava entrevistando um Élder prestes a terminar
a missão.
“Élder, quando for desobrigado, o que pretende fazer?”
“Bem, pretendo voltar para a faculdade”, e então, com
um sorriso, disse: “Espero me apaixonar e casar”.
O Élder Kimball deu-lhe este sábio conselho: “Bem,
não ore simplesmente para se casar com a pessoa que
amar. Ore para amar a pessoa com quem se casar”.
Devemos orar para nos tornarmos mais gentis,
amáveis, humildes, pacientes, prontos a perdoar e,
principalmente, menos egoístas.
A fim de reconhecermos os problemas ou fraquezas
pessoais que nos impedem de sermos melhores
companheiros no casamento, devemos orar ao Senhor
e colher os benefícios desta grande promessa contida
no Livro de Mórmon: “E se os homens vierem a mim,
mostrar-lhes-ei sua fraqueza (…) porque caso se
humilhem perante mim e tenham fé em mim, então
farei com que as coisas fracas se tornem fortes para
eles”. (Éter 12:27)
É por essa razão que precisamos orar. Muitos líderes da
Igreja e terapeutas revelam não ter visto casamentos com
sérios problemas quando os cônjuges ainda oravam
juntos diariamente. Quando surgem os problemas e o
casamento é ameaçado, a oração em conjunto pode ser
o remédio mais eficaz.

Ouçam Seu Cônjuge
3. Ouçam. Prestem atenção no que seu cônjuge diz;
reservem um tempo para conversar. Conversem e
avaliem seu desempenho como companheiros no
casamento.

O Irmão Brent Barlow fez a seguinte pergunta a um
grupo de portadores do sacerdócio: “Quantos aqui
gostariam de receber revelação?” Todas as mãos se
ergueram. Ele recomendou que todos fossem para casa
e perguntassem à esposa como poderiam ser melhores
maridos. E disse: “Segui meu próprio conselho e tive
uma conversa bastante instrutiva com (minha esposa)
Susan durante mais de uma hora naquela tarde!” [“To
Build a Better Marriage” (Construir um Casamento
Melhor), Ensign, setembro de 1992, p. 17] Uma
conversa desse tipo pode ser uma revelação para
qualquer um de nós.
Alguém já ouviu a esposa dizer algo parecido com o
que ouvi outro dia: “Joe, está me ouvindo?” Ela não foi
a única a fazer essa pergunta. Algum tempo atrás, eu
estava tirando uma soneca e nossa netinha, Allison,
aproximou-se, levantou uma de minhas pálpebras e
perguntou: “Vovô, você está aí?” Sempre deve haver
“alguém aí” para responder ao nosso companheiro.



Evitem Ser Demasiadamente Implicantes
4. Evitem ser “demasiadamente implicantes”.

Não critiquem os erros um do outro. Reconheçam que
nenhum de nós é perfeito. Todos temos que percorrer
um longo caminho até nos tornarmos mais
semelhantes a Cristo, do modo que nossos líderes
nos têm recomendado.
Ao “sermos demasiadamente Implicantes” (como disse
o Presidente Kimball) podemos acabar com qualquer
casamento. [“Marriage and Divorce”, (Casamento e
Divórcio) 1976 Devotional Speeches of the Year, (Discursos
do ano de 1976) Provo, Brigham Young University Press,
1977, p. 148] De modo geral, todos reconhecemos nossas
fraquezas e não precisamos ser lembrados delas com
freqüência. Poucas pessoas melhoraram em conseqüência
de ouvirem críticas e reclamações constantes. Se não
formos cuidadosos, aquilo que pensamos ser crítica
construtiva, na verdade torna-se destrutiva.
Em certas ocasiões é melhor ficarmos calados. A Irmã
Lola Walters, quando recém-casada, leu em uma revista
que, para fortalecer o casamento, marido e mulher
deveriam regularmente expor com franqueza as coisas
que os aborreciam no comportamento do cônjuge.
Ela escreveu:
“Deveríamos enumerar cinco coisas que nos
incomodassem. Eu comecei. (…) Eu não gostava do
modo como ele comia grapefruit. Em vez de cortá-la ao
meio e comê-la com uma colher, ele descascava a fruta
e comia um gomo de cada vez. Eu não conhecia
ninguém mais que comesse grapefruit desse jeito. Será
que eu teria de passar a vida toda, até a eternidade,
vendo meu marido comer grapefruit assim? (…)
Depois, foi a vez dele. (…) Ele olhou para mim e disse:
‘Não consigo pensar em nada de que não goste em você’.
Fiquei pasma.
Virei rapidamente de costas, sem saber como explicar
minhas lágrimas.”
A Irmã Walters finalizou dizendo: “Toda vez que
ouço falar de casais que estão tendo algum tipo de
incompatibilidade, pergunto-me se eles não estariam
sofrendo do que chamo hoje da ‘síndrome do
grapefruit’.” (“A Síndrome do Grapefruit”, A Liahona,
setembro de 1999, p. 24)
Sim, em certas ocasiões é melhor ficarmos calados


Mantenham Acesa a Chama do Namoro
5. Mantenham acesa a chama do namoro.

Reservem tempo para estarem juntos—só os dois.
Tão importante quanto estar com os filhos, em família, é ter um tempo
juntos a sós. Se fizerem isso, seus filhos saberão que
consideram o casamento algo muito importante, que
requer cuidados. Para isso é necessário tomar uma
decisão, planejar e reservar tempo.
Não é preciso fazer algo dispendioso. O mais
importante será o tempo que passarem juntos.
Certa vez, quando meu sogro estava saindo de casa
depois do almoço para voltar a trabalhar no campo,
minha sogra disse: “Albert, volte já aqui e diga que me
ama”. Ele sorriu e disse brincando: “Elsie, quando nos
casamos eu disse que amava você e, caso isso mude,
não deixarei de informá-la”. Nunca é demais dizermos
“Eu te amo”. Façam-no diariamente.



Sejam Rápidos em Dizer “Por Favor,
Desculpe-me”

6. Digam prontamente: “Desculpe-me”. Por mais difícil
que seja formular as palavras, sejam rápidos em dizer
“Por favor, desculpe-me”, ainda que não tenha toda a
culpa. Aqueles que estão dispostos a admitir
prontamente os próprios erros e as ofensas conseguem
desenvolver o verdadeiro amor.
Quando surgirem diferenças, é importante sermos
capazes de conversar a respeito delas e resolvê-las.
Há momentos, porém, em que é melhor esperar um
pouco. É importante morder a língua, contar até
dez ou, se preciso, até cem. E, ocasionalmente, se
deixarmos a poeira assentar, encararemos o problema
com mais tranqüilidade, mais calma e com maior
probabilidade de chegar a uma solução.
Às vezes, ouvimos alguém dizer: “Estamos casados há
cinqüenta anos e nunca tivemos uma divergência de
opinião”. Se isso é verdade, então um dos cônjuges é
totalmente dominado pelo outro ou, como alguém
disse, “desconhece a verdade”. Qualquer casal
inteligente tem divergências. O desafio é termos certeza
de que sabemos resolvê-las. Isso faz parte do processo
de melhoria de um bom casamento.


Vivam Dentro de Seus Recursos

7. Aprendam a viver de acordo com suas posses.
Alguns dos maiores problemas do casamento ocorrem na área
financeira. ”A American Bar Association (Ordem dos
Advogados) (…) revelou que 89 por cento de todos os
divórcios são decorrentes de discórdias e acusações
relacionadas a dinheiro”. (Marvin J. Ashton, “One for
the Money”, Ensign, julho de 1975, p. 72) Adiem ou
abram mão de algumas aquisições a fim de não saírem
do orçamento. Paguem o dízimo em primeiro lugar e
evitem as dívidas dentro do possível. Lembrem-se de
que gastar cinqüenta dólares por mês a menos do que
ganham é igual à felicidade, e gastar cinqüenta dólares
a mais é igual à miséria. Talvez tenha chegado a hora
de pegar a tesoura, os cartões de crédito e realizar
aquilo que o Élder Holland chamou de “cirurgia
plástica”. (“Things We Have Learned –Together”,
Ensign, junho de 1986, p.30)



Compartilhem as Responsabilidades do
Lar e da Família
8. Sejam verdadeiros companheiros nas responsabilidades
do lar e da família. Não sejam como o marido que fica
sentado esperando ser servido, achando que sua
obrigação é prover o sustento da família enquanto a
esposa é a única responsável pela casa e pelos filhos.
Cuidar do lar e da família é responsabilidade de mais de
uma pessoa.
Lembrem-se de que estão juntos nessa parceria. Barbara
e eu descobrimos que conseguimos arrumar a cama
todas as manhãs em menos de um minuto e ela fica
arrumada o dia todo. Ela diz que me deixa ajudá-la
para que eu me sinta bem comigo mesmo durante todo
o dia, e acho que é verdade.
Reservem tempo para estudar as escrituras juntos e
sigam este sábio conselho do Presidente Kimball: “Se
marido e mulher vão freqüentemente ao templo
sagrado juntos, ajoelham-se em oração no lar e com a
família, vão juntos às reuniões da igreja, vivem uma
vida mental e fisicamente casta (…) e trabalham na
edificação do reino de Deus, significa que estão no
auge da felicidade”. [Marriage and Divorce, (Casamento
e Divórcio) Salt Lake City, Deseret Book Company,
1976, p. 24]


Em resumo:

• Lembrem-se da importância fundamental do
casamento.
• Orem pelo sucesso do seu casamento.
• Ouçam.
• Evitem ser “demasiadamente implicantes”.
• Mantenham acesa a chama do namoro.
• Digam prontamente: “Desculpe-me”.
• Aprendam a viver dentro de seus recursos.
• Sejam verdadeiros companheiros nas
responsabilidades do lar e da família.
Testifico-lhes que Jesus é o Cristo. O sepulcro estava
vazio naquele terceiro dia e “assim como todos morrem
em Adão, assim também todos serão vivificados em
Cristo”. (I Coríntios 15:22) Deste modo, com gratidão
pelo poder selador existente no evangelho restaurado
de Jesus Cristo, dizemos confiantemente as palavras do
poema: “Eu te amarei ainda mais depois da morte”.
(Elizabeth Barrett Browning, “How Do I Love Thee?”,
Sonnets from the Portuguese, nº 43, linha 14.) Em nome
de Jesus Cristo. Amém.

Manual do Casamento Eterno - pag. 284

3 comentários:

  1. Fabi, o Espírito do Senhor me guiou até seu cantinho. Esse estudo foi pra mim!!!!

    Que Deus te abençoe e continue te iluminando!

    Bjos

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  2. Ju fico feliz!...
    Uso esse manual como estudo pessoal mesmo... desde que casei tem me ajudado muitooooo...
    pela falta de tempo pela bebe nao consegui colocar todos que mais gosto.... mas aos poucos vou conseguindo.. obrigada por comentar e bem vinda sempre amiga :)
    bjs

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