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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lançamento Natura - Linha Vôvó!




INSPIRAÇÃO
A luz das estrelas. O nascer do Sol. A Lua e suas fases. O sol poente. Algumas belezas nem sempre são percebidas em nossa vida tão corrida. Falta tempo para nos aproximar mais da natureza. Falta tempo para refletir sobre nosso próprio tempo no mundo e perceber a importância de algumas presenças fundamentais para nós.
Somos todos filhas e filhos de uma civilização que vem desaprendendo a valorizar a vida. Não apenas toda a vida que há no mundo, mas também a vida que nos habita, que recebemos como herança, em um longo encadeamento de gerações.
A Natura acredita que há relações essenciais em nossas existências que devem ser reverenciadas. Porque assim que nos fortalecemos, nos tornamos mais belos e interessantes e nos percebemos continuidade de uma história que começou muito antes de nós.
Assim como o aprofundar do vínculo entre a mãe e o bebê prepara para uma nova vida para ser mais feliz, o vínculo entre avós e netos tem o dom de enriquecer a dinâmica familiar e preencher com alegria o sentido da existência de todos. Avós, avôs, pais, mães, netas e netos.
Na relação entre avós e netos vive uma alegria que envolve, acolhe e inspira. Uma força que une os tempos e traz significado e dimensão para todas as gerações. Avós e netos se celebram. E nessa celebração flui a bela ciranda da vida.

CONCEITO


Natura VôVó nasceu para resgatar, reverenciar e celebrar a relação entre avós e netos. Seus produtos falam de inspiração, contato e cuidados que aproximam, aquecem e aprofundam a qualidade da presença dos avós na vida dos netos – e dos netos na vida dos avós.
Natura VôVó contempla também o contar das histórias de cada família, uma das formas de trazer para o presente a memória das pessoas que vieram antes de nós e que são responsáveis por nossas próprias existências.
Raízes e frutos inspiram e enriquecem as fórmulas dos produtos e representam a vida se manifestando em seus ciclos. Porque é no encontro profundo entre as raízes e seus frutos que a vida se faz mais bela, próxima e intensa.
Natura VôVó.


Eu começo em você. Eu continuo em você



PRODUTOS DE INPIRAÇÃO - Estimulam as memórias pelo olfato. 
Desodorante Colônia Feminino: fragriancia frutal, envolvente (pera)
Desodorante Colônia Masculino: Fragrância amadeirada, envolvente (sândalo)
PRODUTOS DE CUIDADO – Com fórmulas que cuidam da pele e trazem sensação de conforto e carinho.
Hidratante Cremoso para o Corpo: Hidrata 24 horas, protegendo e revitalizando a pele.
Sabonete Líquido para o Corpo: Envolve o corpo com uma espuma cremosa. Proporciona limpeza suave e toque aveludado.
PRODUTOS DE CONTATO – Estimulam maior proximidade física e emocional entre avós e netos, por meio do diálogo e do toque.
Creme de Massagem para Mãos e Braços: Hidrata, protege e revitaliza a pele quando usado constantemente.
Álbum das Nossas Memórias e Creme de Massagem para Mãos e Braços: Material lúdico que incentiva o diálogo, o contar das histórias entre a família e a maior proximidade entre avós e netos. Contém árvore genealógica, adesivos e envelopes.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Liahona Setembro de 2011



Este mês a revista A Liahona vem com mensagens maravilhosas sobre casamento e muitos outros assuntos.. eu amei!

Emma Hale Smith - Uma mulher eleita


"Eu nunca vi uma mulher em minha vida, que suportaria cada espécie de fadiga e adversidade, de mês a mês, e de ano a ano com esse coragem resoluto, para zelo, e paciência, que ela jamais fez"

Lucy Mack Smith




Emma Hale Smith era a esposa do profeta Joseph Smith Junior, o fundador da religião Mórmon.
Emma nasceu no dia 10 de julho de 1804, a sétima filha de nove, e cresceu em Harmony, Pensilvânia. Ela foi bem educada e até mesmo teve um ano de estudo extra, além dos anos normais da escola de gramática.
Emma encontrou com Joseph Smith pela primeira vez em 1825. Joseph se apaixonou por ela, o que não era algo surpreendente, uma vez que ela era, como descrita por uma pessoa que conviveu com ela: “Uma mulher alta e atraente, com características graciosas, …olhos castanhos e cabelos negros. Ela possuía uma beleza singular tanto em forma quanto em caráter”. No outono de 1825, Josiah Stowell contratou Joseph Smith e outros para cavarem em busca de prata. Enquanto trabalhava para o Sr. Stowell, Joseph se hospedou na casa da família de Hale. Joseph e Emma gostavam de ficar conversando nas tardes quando Joseph voltava do trabalho e eles se apaixonaram. Joseph falou para a família: “Eu decidi me casar, e se vocês não têm objeções com minha união com a senhorita Emma Hale, ela é a minha escolha em preferência a qualquer outra mulher” (Lucy Mack Smith, History of Joseph Smith, ed. Preston Nibley (1958), 93). Os pais de Joseph acharam que ele fizera uma escolha sábia, e até mesmo ofereceu para que o casal recém casado fosse viver com eles. Joseph ficou hospedado por dois anos na casa da família e duas vezes pediu ao pai de Emma permissão para se casar com ela, mas teve os pedidos negados.
Finalmente, no dia 18 de janeiro de 1827, Emma e Joseph se casaram sem a permissão de seu pai. Após o seu casamento, a família Hale lhes disse que eles sempre seriam bem vindos em seu lar. No dia 15 de junho de 1828 Emma deu a luz a seu primeiro filho, o qual, infelizmente, viveu apenas algumas horas. Emma quase morreu de complicações e Joseph passou duas semanas ao seu lado, enquanto ela se recuperava.
Durante o inverno de 1828-1829 Emma ajudou Joseph Smith a traduzir o Livro de Mórmon, sendo sua escrevente. No dia 28 de junho de 1830 Emma foi batizada, se tornando um membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. No mesmo ano Joseph Smith recebeu uma revelação sobre Emma. Essa revelação pode agora ser encontrada em Doutrina e Convênios 25. Nesta revelação era pedido a Emma que reunisse hinos e montasse um hinário para a Igreja. Ela cumpriu com seu trabalho, e o hinário foi impresso cinco anos depois.
Em fevereiro de 1831, Emma e Joseph se mudaram para Kirtland. Foi um período difícil para Emma porque ela estava grávida de seis meses e havia acabado de se recuperar de uma doença. Em abril Emma deu a luz a gêmeos. Os gêmeos viveram apenas três horas. Os Smiths puderam adotar um casal de gêmeos apenas um mês depois após a mãe das crianças falecer, e eles foram chamados Julia e Joseph. Em 1832 e novamente em 1836 Emma deu a luz a filhos. Ambos viveram até a idade adulta.
Em 1838 os Santos foram forçados a deixar o Missouri e Joseph foi aprisionado. Emma tinha quatro filhos pequenos e foi forçada a sair de sua casa por uma turba no meio do inverno. Ela cruzou o Missouri e se refugiou em Illinois, cuidando de seus quatro filhos pequenos e escondendo a tradução da Bíblia que Joseph estava fazendo, para que a turba não pudesse roubá-la.
Enquanto estava em Nauvoo, Emma deu a luz a mais três filhos. Os dois primeiros morreram ainda na infância e o terceiro nasceu depois que Joseph havia sido martirizado em 1844. Em 1842 Emma foi escolhida para ser a primeira presidente da Sociedade de Socorro e ajudou muitos pobres e necessitados. Após a morte de Joseph, Emma escolheu não seguir a Igreja para Utah. Sua separação da Igreja no período final de sua vida não a exclui, de maneira alguma, do importante papel que ela teve na história Mórmon. Sua sogra, Lucy Mack Smith, disse: “Eu nunca vi uma mulher em minha vida, que perseverou todas as espécies de fatiga e dificuldades, de mês a mês, e de ano a ano”, escreveu “com aquela infringível coragem, zelo e paciência, como ela sempre fez”.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Citações de Ezra Taft Benson

"Assim como o homem não tem relmente desejo de comida, até sentir fome, da mesma forma ele não deseja salvação de Cristo até saber porque precisa de Cristo.
Ninguém sabe devida e adequadamente por que precisa de Cristo até que compreenda e aceite a doutrina da queda e suas consequências para toda a humanidade."



"Nós não temos que provar que o Livro de Mormón é verdadeiro, ele é a sua própria prova. O Livro de Mormon não está em julgamento; quem está em julgamento é o povo do mundo, inclusive os membros da Igreja, com respeito ao que farão com esta segunda testemunha de Cristo."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um certeza!

“Não conhecemos tudo o que está adiante de nós. Vivemos em um mundo de incertezas. Para alguns, haverá grandes realizações. Para outros, decepções. Para alguns, muito regozijo e contentamento, boa saúde e uma vida agradável. Para outros, talvez doenças ...e certa medida de tristeza. Não sabemos. No entanto, a despeito do que nos guarda o futuro, temos uma certeza: assim como a Estrela Polar que surge a cada dia, lá Se encontra o Redentor do mundo, o Filho de Deus, seguro e firme como a âncora de nossa vida imortal. Ele é a rocha de nossa salvação, nossa força, nosso consolo, o verdadeiro centro de nossa fé.
 
Seja nas trevas ou na luz, nós O buscamos, e Ele está sempre pronto para nos encorajar e sorrir para nós.”
 
(Hinckey, Gordon B. Testificamos de Jesus Cristo, Liahona Março 2008)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bom, muito bom, excelente!


Élder Dallin H. Oaks
Do Quórum dos Doze Apóstolos
Temos de renunciar a algumas coisas boas em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem a fé no Senhor Jesus Cristo e fortalecem a família.
Élder Dallin H. OaksA maioria de nós tem mais encargos do que é capaz de cumprir. Como provedores da família, como pais, líderes e membros da Igreja, deparamo-nos com inúmeras escolhas quanto ao uso do nosso tempo e de outros recursos.

I.

Devemos começar por reconhecer a realidade de que o mero fato de algo ser bom não quer dizer que tem que ser feito. O número de coisas boas que poderiam ser realizadas ultrapassa em muito o tempo disponível para sua execução. Algumas coisas são melhores, e são elas que merecem atenção prioritária em nossa vida.
Jesus ensinou esse princípio na casa de Marta. Enquanto ela estava “distraída em muitos serviços” (Lucas 10:40), sua irmã Maria, “assentando-se (...) aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (versículo 39). Quando Marta reclamou que sua irmã deixara todo o trabalho para ela, Jesus elogiou Marta por sua diligência (versículo 40), porém ensinou: “mas uma só [coisa] é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (versículos 41–42). Marta tinha motivos legítimos para ficar “ansiosa e afadigada com muitas coisas” (versículo 41), mas aprender o evangelho com o Mestre dos mestres era ainda mais “necessário”. Outras escrituras também ensinam que algumas coisas trazem mais bênçãos do que outras (ver Atos 20:35; Alma 32:14–15).
Com uma experiência da infância aprendi que algumas escolhas são boas, mas outras são melhores ainda. Vivi durante dois anos numa fazenda. Raramente íamos à cidade. Fazíamos as compras de Natal pelo catálogo Roebuck, da Sears. Eu passava horas mergulhado em suas páginas. Para as famílias da zona rural, naquela época, esse catálogo era como o shopping center ou a Internet, hoje em dia.
Um elemento da exposição das mercadorias do catálogo ficou gravado na minha mente. Havia três níveis de qualidade: bom, muito bom e excelente. Por exemplo, alguns sapatos masculinos figuravam como bons (1,84 dólares), outros como muito bons (2,98 dólares) e outros como excelentes (3,45 dólares).1
Ao refletirmos sobre várias escolhas, convém lembrar que não basta que algo seja bom. Há outras escolhas melhores, muito boas, e outras melhores ainda, excelentes. Mesmo que determinada escolha seja mais difícil, caso o seu valor seja maior, isso a tornará a melhor de todas.
Pensem em como usamos nosso tempo nas escolhas que fazemos quanto a ver televisão, jogar videogames, navegar na Internet ou ler livros e revistas. Claro que é bom participar de diversões saudáveis ou obter informações interessantes; mas nem todas as coisas dessa natureza merecem a porção da nossa vida que lhes dedicamos. Algumas são melhores, e outras, melhores ainda. Quando o Senhor nos mandou buscar conhecimento, exortou-nos: “Nos melhores livros buscai palavras de sabedoria” (D&C 88:118, grifo do autor).

II.

Algumas das nossas escolhas mais importantes referem-se às atividades em família. Muitos chefes de família se preocupam porque sua atividade profissional lhes deixa com pouquíssimo tempo para a família. Não existe solução fácil para esse conflito de prioridades, mas não conheço nenhum homem que, ao fazer um retrospecto da vida profissional, tenha dito: “Não passei tempo suficiente no trabalho”.
Ao decidir a maneira de passar tempo em família, devemos ter o cuidado de não esgotar o tempo disponível com coisas meramente boas, e deixar pouco tempo para as coisas muito boas ou excelentes. Certo amigo meu fez nas férias de verão uma série de viagens com sua jovem família, incluindo visitas a locais históricos memoráveis. No final das férias, perguntou ao seu filho adolescente qual a atividade que mais lhe agradara. O pai aprendeu muito com a resposta, assim como todos aqueles que o ouviram contá-la: “Meu momento preferido das férias”, respondeu o menino, “foi a noite em que eu e o senhor nos deitamos na grama e conversamos olhando as estrelas”. Grandes atividades familiares podem ser boas para os filhos, mas nem sempre são melhores do que os momentos que um filho e um pai ou uma mãe cheios de amor passam a sós, um com o outro.
O tempo que os pais passariam com os filhos e que acaba sendo utilizado para atividades louváveis como aulas particulares, esportes coletivos e outros eventos escolares e extracurriculares também precisa ser regulado com cuidado; caso contrário, os filhos ficarão sobrecarregados e os pais, exaustos e frustrados. Os pais devem fazer o que for preciso para que haja tempo para a oração familiar, o estudo das escrituras em família, a noite familiar e outros momentos preciosos com toda a família e com cada filho individualmente, tempo para esses momentos que unem a família e ensinam os filhos a valorizar as coisas de importância eterna. Os pais devem ensinar as prioridades do evangelho por meio das atividades que realizam com os filhos.
Os especialistas em questões de família condenam o excesso de atividades para os filhos. As crianças e jovens desta geração estão muito mais ocupados, e a família passa menos tempo junta. Alguns índices dessa tendência inquietante são as estatísticas que revelam que o tempo despendido em atividades esportivas organizadas dobrou, mas o tempo livre das crianças sofreu uma redução semanal de 12 horas, e as atividades informais ao ar livre diminuíram 50 por cento.2
O número de pessoas que afirmam jantar com a família inteira diminuiu 33 por cento. Isso é preocupante, pois o tempo que a família passa reunida, “fazendo as refeições em casa, [é] o fator preponderante para o bom desempenho escolar e o equilíbrio psicológico das crianças”.3 Também ficou demonstrado que as refeições em família contribuem bastante para evitar que os filhos fumem, consumam álcool e usem drogas.4 Este conselho aos pais é sábio e inspirado: o que os seus filhos realmente querem no jantar é a sua presença.
O Presidente Gordon B. Hinckley exortou-nos: “Precisamos assumir nossa responsabilidade como pais, como se tudo na vida dependesse disso, porque, realmente, tudo na vida depende disso”. E continuou:
“Eu lhes peço, particularmente a vocês, homens, que façam uma pausa e avaliem-se como marido e pai e como o cabeça da família. Orem pedindo direção, ajuda, orientação e então sigam os sussurros do Espírito para guiarem-se na mais séria de todas as responsabilidades, pois as conseqüências de sua liderança no lar serão eternas e sem fim”.5
A Primeira Presidência exortou os pais “a envidarem todos os esforços para ensinar e criar os filhos nos princípios do evangelho. (...) O lar é a base de uma vida reta e nenhum outro instrumento pode substituí-lo (...) nessa (...) responsabilidade conferida por Deus”. A Primeira Presidência declarou que “por melhores e mais louváveis que sejam outros encargos ou atividades, não se deve permitir que tomem o lugar dos deveres determinados por Deus e que só os pais e a família podem realizar a contento”.6

III.

Os líderes da Igreja devem ter consciência de que as reuniões e atividades da Igreja podem tornar-se demasiado complexas e onerosas, caso a ala ou estaca tente levar os membros a fazerem tudo o que for bom e possível nos numerosos programas da Igreja. Nisso também é preciso traçar prioridades.
Os membros do Quórum dos Doze salientaram repetidas vezes a importância de usar de inspiração e discernimento quanto aos programas e atividades da Igreja. O Élder L. Tom Perry ensinou esse princípio na primeira reunião de treinamento mundial de liderança, em 2003. Ao aconselhar os mesmos líderes em 2004, o élder Richard G. Scott admoestou-os a “adaptar suas atividades para que sejam coerentes com suas condições e recursos locais. (...) Certifiquem-se de que as necessidades essenciais sejam atendidas, mas não exagerem na elaboração de tantas coisas boas que as essenciais deixem de ser cumpridas. (…) Lembrem-se, não aumentem o trabalho a ser realizado: simplifiquem-no”.7
Ano passado, na conferência geral, o élder M. Russell Ballard alertou-nos para o desgaste dos relacionamentos familiares resultante do excesso de tempo despendido em atividades sem proveito e de pouco valor espiritual. Pediu que tivéssemos cuidado para não complicarmos nosso serviço na Igreja “com detalhes e embelezamentos que ocupam muito tempo, custam muito caro e demandam muita energia. (...) A instrução que recebemos de magnificar nosso chamado não é um mandamento de embelezá-lo e complicá-lo. Inovar não significa necessariamente expandir. Muito freqüentemente significa simplificar. (…) A coisa mais importante em nossas responsabilidades na Igreja”, ensinou ele, “não são as estatísticas dos relatórios nem as reuniões realizadas, mas, sim, que as pessoas, individualmente — de quem cuidamos uma a uma como o Salvador fazia — sejam elevadas e incentivadas e, por fim, transformadas”.8
As presidências de estaca e bispados devem exercer sua autoridade para eliminar as coisas excessivas e ineficazes às vezes pedidas aos membros da estaca ou ala. Os programas da Igreja devem concentrar-se no que é excelente (mais eficaz) para atingir seu real propósito, sem tomar indevidamente o tempo necessário para as famílias cumprirem seus deveres “determinados por Deus”.
Agora, uma advertência para as famílias: Suponhamos que os líderes da Igreja reduzam o tempo empregado em reuniões e atividades da Igreja para permitir que a família passe mais tempo junta. Esse objetivo só será alcançado se os membros da família—sobretudo os pais—se empenharem ativamente para fortalecer a união familiar e despender mais tempo dando atenção exclusiva a cada membro da família. Os esportes coletivos e diversões modernas como os videogames e a Internet já tomam tempo demais das crianças e dos jovens. Navegar na Internet não é melhor do que servir ao Senhor ou fortalecer a família. Alguns rapazes e moças estão faltando às atividades da Igreja ou reduzindo o tempo em família a fim de participar de equipes de futebol ou dedicar-se a outros entretenimentos. Alguns jovens estão se divertindo até a morte—a morte espiritual.
Alguns usos do tempo individual e familiar são muito bons, e outros, excelentes. Temos de renunciar a algumas coisas boas em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem a fé no Senhor Jesus Cristo e fortalecem a família.

IV.

Estes são outros exemplos de escolhas entre o que é bom, o que é muito bom e o que é excelente:
é bom pertencer à Igreja verdadeira do Pai Celestial, obedecer aos Seus mandamentos e cumprir todos os nossos deveres; mas para ser ainda melhor, excelente, precisamos fazer isso com amor e sem arrogância. Nas palavras de um belo hino, precisamos “coroar o bem [que fazemos] com a fraternidade”9, dando amor e atenção a todos a quem influenciarmos ao longo da vida.
Para nossas centenas de milhares de mestres familiares e professoras visitantes, sugiro que visitar as famílias sob nossa responsabilidade é bom; fazer uma visita breve, na qual ensinemos doutrinas e princípios é melhor, é muito bom; mas fazer a diferença na vida de quem visitamos é melhor ainda, é excelente. Esse mesmo desafio se aplica às muitas reuniões que realizamos: fazer uma reunião é bom, ensinar um princípio é melhor, é muito bom, mas fazer uma reunião que mude a vida dos participantes é excelente!
O ano de 2008 se aproxima e, com ele, o novo programa de estudo nos quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque e na Sociedade de Socorro, renovo nossa advertência relativa ao uso dos manuais de Ensinamentos dos Presidentes da Igreja. Muitos anos de trabalho inspirado culminaram com a produção do volume de 2008 com ensinamentos de Joseph Smith, o profeta fundador desta dispensação. É uma obra de destaque entre os livros da Igreja. No passado, alguns professores faziam apenas uma breve menção a um capítulo dos manuais deEnsinamentos e, em seguida, davam uma aula de sua própria escolha. Mesmo que a aula fosse boa, tal prática não é aceitável. Um professor do evangelho é chamado para ensinar o assunto especificado nos materiais inspirados fornecidos. A melhor coisa que um professor pode fazer com o manual Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith é escolher e citar as palavras do Profeta sobre princípios especialmente voltados às necessidades dos alunos e, depois, promover um debate com a classe sobre a maneira de cada um aplicá-los à própria vida — Isso é excelente.
Presto testemunho do Pai Celestial, do qual somos filhos e cujo plano visa nos preparar para a “vida eterna, (...) o maior de todos os dons de Deus” (D&C 14:7; ver também D&C 76:51–59). Presto testemunho de Jesus Cristo, cuja Expiação torna isso possível. E testifico que somos guiados por profetas, nosso Presidente Gordon B. Hinckley e seus conselheiros, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

1. Sears, Roebuck and Co. Catalog, Fall and Winter 1944–1945, p. 316E.
2. Jared R. Anderson e William J. Doherty, “Democratic Community Initiatives: The Case of Oversheduled Children”, Family Relations, volume 54, dezembro de 2005, p. 655.
3. Anderson e Doherty, Family Relations, volume 54, p. 655.
4. Ver Nancy Gibbs, “The Magic of the Family Meal”, Time, 12 de junho de 2006, pp. 51–52; ver também Sarah Jane Weaver, “Family Dinner”, Church News, 8 de setembro de 2007, p. 5.
5. Ver “Uma Pessoa Melhor”, A Liahona, novembro de 2002, p. 100.
6. Carta da Primeira Presidência, 11 de fevereiro de 1999; citada no Church News, 27 de fevereiro de 1999, p. 3.
7. “Base Doutrinária das Auxiliares”, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 10 de janeiro de 2004, pp. 5, 8; ver também Ensign, agosto de 2005, pp. 62–67.
8. “Oh! Sede Sábios!”, A Liahona, novembro de 2006 , pp. 18, 20.
9. “America the Beautiful”, Hymns, nº 338

Uma Mulher Fascinante

De Wilson Correia**






Para começo de conversa, fascinante é o ser que provoca fascínio, em sinonímia com o admirável, o deslumbrante, o impressionante e o maravilhoso.
Isto: a mulher fascinante deixa a gente maravilhada.
É uma maravilha.
Ela impressiona sem impressionismos artificiais: somente é e está.
O deslumbramento nela não vem do batom, nem da roupa nem de apetrechos pendurados no corpo, mas da suavidade sutil com que nos queima, somente estando ali, naquela hora e naquele lugar em que nos encontramos.
Daí seu ser admirável, pois sabendo o que é e quer, sabe o que tem e pode dar, deixando isso claro ao homem para quem é mais, muito mais do que mera justaposição.
Sim!
Uma mulher fascinante tem o poder naturalíssimo de somar quando tudo conspira por dividir.
Ela entende olhares de dois em simbiose consciente mirando direções opostas: conta mesmo é o que ajunta, enriquece, amplia.Verdade!
Uma mulher fascinante nos quer amplos, não uns achatados na desqualificação eventualmente produzida pelo nosso ser.
Ela alcança a estrela e nos estende a mão, no lado-a-lado, e no alto, confortável onde ambos podemos nos realizar...
Sério! Uma mulher fascinante nos quer à altura de nossos sonhos, e não na baixeza de caprichos infantis, tais como os de acorrentar para possuir, controlar em disfarce de cuidado, sufocar em nome do zelo ou vigiar por segurança, que, diga-se de passagem, é carência dela, e não uma necessidade que possamos apresentar.
É verdade!
Uma mulher fascinante entende aquilo de que precisamos. E vai fundo, escarafuncha nossos desejos e nossos quereres, sabendo-os habitats em que também ela pode estar, lá onde um dos dois é se o outro bate o cartão, em sintonia aqui, ali ou acolá. Aí o meu e o seu se rendem ao nosso, algo muito maior.
É!... Uma mulher fascinante entende que uma porção de coisas foi feita para ser ressignificada, vencida, colocada sob os pés, seja física, psíquica ou moral essa porção, valendo até a presença na ausência, direito de toda pessoa.
Uma mulher fascinante respeita, sim. Não por servidão voluntária ou “amelianismo” desfigurado, mas por compreender que o humano noutro humano só é viável se o respeito for a rede em que cada um estica o esqueleto.
A segurança dela vem não de se ver conquistada, mas por ver-se como alguém que se conquistou no homem que escolheu para ter ao lado, junto, parceiro, quando e da maneira que lhe convier. Em reciprocidade!
Uma mulher fascinante faz-se no enlevo do encontro.
Não está nem aí para regrinhas exteriores, muito menos para coisas tipo RG.
Ela tem a tranqüilidade dos simples mortais, a serenidade dos verdes e dos maduros, simultaneamente.
Ela pode ter 15 anos para certas coisas; 40 para outras; 30 para um tanto delas; 25 para as demais; cem anos para um monte dentre as conhecidas e... zero (isto: zero!) para aquelas a serem criadas por ela e seu par, posto que a vida faz-se invenção.
Por essas e outras coisas, uma mulher fascinante é simplesmente isto: presença sábia em nós, a qual, simplesmente por ser o que é, tolhe nossas tolices e nos eleva bem lá onde ela nos quer, certa de que é lá que a queremos, em pé de igualdade.
Pena! Muitas mulheres fascinantes estão por aí, camufladas em horrendas megeras!
Lástima! Muitos de nós, de igual modo, estamos embrutecidos, exilados do universo fascinante que pode ser uma mulher!






*Publicado no Diário da Manhã, dia 26.08.2009, p. 05.**Wilson Correia é filósofo, psicopedagogo e doutor em Educação pela Unicamp e Adjunto em Filosofia da Educação na Universidade Federal do Tocantins. É autor de ‘TCC não é um bicho-de-sete-cabeças’. Rio de Janeiro: Ciência Moderna: 2009.
Wilson Correia
Publicado no Recanto das Letras em 23/08/2009Código do texto: T1770321

A Mulher Fascinante


Um livro de Helen B. Andelin publicado em 1963 e vendeu mais de 2.000.000 de exemplares. Fez muito sucesso!
Na vida dos meus pais por exemplo foi uma, ele mesmo afirma que foi uma das melhores épocas que eles viveram.
Infelizmente minha mãe emprestou a uma amiga e nunca mais recebeu de volta. Mas encontrei na internet e meu marido comprou pra mim.

Helen em seu livro, nos dá conselhos sobre como tornar uma mulher fascinante, como o próprio livro sugere, e dentro do casamento, ser uma deusa do lar, mulher anjo.
É muito mais que um livro de auto ajuda, é um livro para ser estudado e aplicar passo a passo.

O Livro a princípio parece uma outra realidade. Mulheres naquela época se dedicavam só a casa, marido e aos filhos, hoje é muito diferente, pois a mulher hoje é dona de casa mãe e trabalha fora. Embora estamos em décadas de diferença, os desafios parecem os mesmos, por isso achei tão importante os princípios que ela ensina sobre o que a mulher deve fazer e como fazer para ter um casamento feliz, são conselhos indispensáveis. Como se tornar fascinante, admirada e valorizada, o poder de cativar, encantar e influenciar são alguns dos principios que o livro ensina.
Interessante é que sempre esperamos que o outro mude...mas quando a mulher quando muda suas atitudes ela transforma tudo a sua volta.
Gosto de uma das primeiras perguntas que ela nos faz refletir sobre isso. Quando ela explica sobre "o Céu da Mulher", o que é ter felicidade no casamento? Embora conquistamos bens materiais, realizamos nossos sonhos e metas, a felicidade da mulher consiste quando ela é amada e valorizada!

Já estou quase na metade do livro e estou adorando.

Estava lendo o texto de Wilson Correia, "Uma Mulher Fascinante" fala exatamente o que é ser uma mulher fascinante, e é exatamente isso o que o livro ensina.
Aos poucos posso até ir comentando os capítulos deste livro aqui e alguns dos passos dos princípios que ela ensina, não prometo, mas, quem tiver a oportunidade de ler leia.. é ótimo!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Misturar Igreja com vendas? aah?

Meninas, me perguntaram em um comentário recente "Misturar Igreja com vendas?

Respondo e esclareço aos meus leitores e seguidores do Blog.

Em nenhum momento pensei em tornar comum coisas sagradas e verdadeiras com coisas do mundo ou fazer deste blog um comercio..

Claro, sou sim consutora de uma excelente marca, e acredito que até divulgando alguns lançamentos desses produtos que consumo também, sejam informações de proveito para todas que gostam de produtos e maquiagem, aliás que mulher não gosta disso?


MAs ao mesmo tempo em que a aparência física também é importante, acredito e valorizo muito mais o espiritual e o emocional.
Aliás beleza vem de dentro!

Reuno aqui neste blog e até o criei com o intuito de reunir coisas que acredito ser de excelência para mim e ajudar os que passam por aqui!

Sei e acredito no evangelho que vivo ser verdade, e até em alguns links sobre o que acredito que postei foram baseados nas perguntas que muitos já me fizeram e como nem sempre buscam respostas de fontes verdadeiras decidi também postar para ajudá-los e propagar realmente o Evangelho deCristo.

Acredito na FAMILIA, defendo essa verdade mais do que tudo e por isso posto também mensagens que gosto que mostram a importância desse conceito!

Compartilho cosas importantes de outros blogs que acho super interessante e dicas de lar, beleza e tudo o que se resume ao universo feminino ressaltando meus valores e princípios sempre. Ressaltandoo papel da mulher como mãe, esposa, filha e mulher!


Resumindo...

Tudo o que for amável, Louvável e ou de boa fama eu divulgarei aqui!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Novidades do ciclo 12 Natura

LInha Chronos
Novo Chronos Pharma
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Perfumaria

Relançamento da linha Sr. N, com muitas novidades, novas embalagens e novas fórmulas.
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Relançamento da linha Natura Águas em frascos transparente com conteúdo colorido e as novas fragrâncias Pétalas de Vanila e CedroRosa.

c52
c71
 



















Hidratantes
Natura Ekos lança neste Ciclos os novos hidratantes corporais com benefícios que vão além da hidratação.

c41
Natura Sève traz de volta em edição limitada , o Óleos Desodorante Corporal Tonalizante, nas versões para peles claras e peles morenas.

c45
Eles estão de volta... mas por pouco tempo neste ciclo... eu amo!
















Todo dia Inverno... só por mais um pouco.. aproveitem...











Lançamentos Natura Una
Sombras
blushs
e gloss... maravilhosos.. e com descontos de lançamento!

Novidades na linha Chronos - Cuidados especificos

A Natura apresenta novidade na linha Chronos em cuidados especificos. Os produtos possuem nova fórmula mais eficiente e com textura suave, benefícios diversos em cada um dos produtos e novas embalagens mais sofisticadas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como dar um bom discurso

por Marcus Sheridan
Ser membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias envolve mais do que ficar sentado na Igreja e ouvir os outros falarem. O Salvador organizou Sua Igreja para dar a todos nós oportunidades de crescimento espiritual. Uma dessas oportunidades é falar na Igreja, que pode ser uma experiência animadora e espiritualmente gratificante.Para tirar o máximo de seus discursos, os bons oradores demonstram entusiasmo, contam histórias e experiências pessoais, utilizam citações e escrituras e falam por meio do poder do Espírito Santo.


Demonstrar Entusiasmo
Quanto mais entusiasmo demonstrarmos pelo evangelho,mais as pessoas verão nosso ardor e mais desejo terão de desfrutar os mesmos sentimentos. Por outro
lado, se nossos discursos — principalmente nas frases iniciais — estiverem permeados de desculpas ou comentários negativos, corremos o risco de perder a credibilidade,enfraquecer nossa mensagem e ofender o Espírito. Ao demonstrarem entusiasmo e desejo de partilhar sua mensagem — a mensagem do Senhor — os oradores confiantes abençoam as pessoas.

Contar Histórias e Experiências Pessoais
Quando contamos histórias ou experiências pessoais vigorosas, nossa mensagem pode ter um impacto duradouro sobre nossos ouvintes. As pessoas adoram ouvir histórias. É por isso que elas demonstram interesse e prestam mais atenção quando as contamos. Todos nós já vivemos acontecimentos memoráveis. Basta um pouco de criatividade e energia para contar uma história de modo interessante. Se não conseguirmos pensar numa história pessoal condizente, podemos sempre relatar uma história extraída da revista A Liahona. Ao contarem experiências pessoais, os bons oradores:
·        Praticam com antecedência para não terem que ler as histórias e também para poderem manter contato visual com a congregação;
·        Usam histórias curtas e interessantes;
·        Variam o tom de voz e transmitem sentimentos;
·        Mencionam detalhes descritivos  se for o caso;
·        Recorrem ocasionalmente ao humor, mas estão cientes de que nem todos os discursos precisam de partes engraçadas;
·                No final dão moral a história.

Usar Citações e Escrituras
 As palavras do Senhor e de Seus servos ensinam, inspiram, guiam e motivam. Se conseguirmos dar vida a suas palavras em nossos discursos, poderemos influenciar as pessoas de modo positivo e profundo. Ao usarem escrituras e citações,os bons oradores:
·        Dão contexto histórico e doutrinário das escrituras e as citações a fim de ajudar os ouvintes a compreenderem seu significado;
·        Atêm-se a poucas escrituras e citações;
·        Destacam partes importantes.

Falam pelo Poder do Espírito Santo.
 A maneira mais importante de nos comunicarmos é falar pelo poder do Espírito Santo. Como o profeta Néfi ensinou: “Quando um homem fala pelo poder do Espírito Santo, o poder do Espírito Santo leva as suas palavras ao coração dos filhos dos homens” (2 Néfi 33:1).Podemos ser dignos dessa influência se jejuarmos, orarmos e nos prepararmos diligentemente para nossos discursos. Se nos prepararmos devidamente, não precisaremos temer (ver D&C 38:30). Se aliarmos a companhia do Espírito Santo ao entusiasmo, à narração de histórias, à utilização de escrituras e citações e se, por fim, prestarmos testemunho das verdades que partilharmos, conseguiremos edificar e inspirar.

O EXEMPLO DO PRESIDENTE MONSON



 
O Presidente Thomas S. Monson é um orador que se expressa de modovigoroso e tocante. Um estudo de seu estilo de oratória e de alguns de seusdiscursos recentes em conferências gerais revela as qualidades de um ótimo orador.
O Presidente Monson sempre  ressalta que considera um privilégio dirigir-se aos membros da Igreja e que se sente grato por  essa oportunidade. Além disso, ele externa essa gratidão regularmente demonstrando entusiasmo logo no início de seus discursos.
Depois das palavras introdutórias o Presidente Monson  cita escrituras para dar o tom do discurso e informa aos ouvintes qual é o tema. Cita também Autoridades Gerais e outras pessoas para melhor esclarecer o assunto.O Presidente Monson é conhecido por contar experiências pessoais. Sabe que os ouvintes se interessam por histórias pessoais e se identifica com elas. Sabe também que uma das melhores maneiras de ensinar é partilhar o que a vida lhe ensinou.
Ao contar histórias, o Presidente Monson lança  mão de detalhes marcantes para gerar interesse. Também usa com freqüência poemas em suas mensagens.
Por fim, o Presidente Monson entende a importância de prestar testemunho, e ele o faz com regularidade e eloqüência.
(A Liahona – Agosto de 2009).

Como Conduzir um Debate em Sala de Aula


 
O irmão Johnson fez uma pergunta para sua classe de Doutrina do Evangelho. Fez-se um longo silêncio que pareceu deixar todos desconfortáveis. Observando a aula, eu, que era o presidente da Escola Dominical, percebi que, quando alguns alunos estavam prestes a fazer um comentário, o irmão Johnson respondeu à pergunta e prosseguiu com a aula.
Isso é algo que pode acontecer nas aulas da Igreja e também quando ensinamos em casa. Aprendi que duas coisas são essenciais para incentivar os debates em sala de aula: (1) fazer perguntas que tenham mais de uma resposta possível e (2) dar aos alunos tempo suficiente para encontrar ou pensar na resposta.

Fazer Perguntas com Mais de uma Resposta

Se fizermos o tipo certo de pergunta, podemos iniciar bons debates em sala de aula. Os manuais da Igreja estão repletos de perguntas cuidadosamente elaboradas para incentivar os alunos a procurar as respostas quanto ao que está sendo ensinado ou ponderar e aplicar o que aprenderam.
Você pode fazer perguntas que exijam que os alunos examinem as escrituras ou as palavras dos apóstolos e profetas modernos para obter informações. Eis dois exemplos de perguntas que exigem pesquisa, baseados nas sugestões didáticas de Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith: “Estude a seção que começa na página 52. O que o Salvador fez para que nos tornemos co-herdeiros Dele?” e “Estude a seção que começa na página 211. O que Joseph Smith ensinou sobre a importância de termos um corpo físico?”
Outras perguntas fazem com que os alunos pensem no significado do que leram ou que apliquem à própria vida o que aprenderam. Essas perguntas geralmente são feitas depois que os alunos se familiarizaram com o material da lição. Por exemplo: depois de fazer as perguntas acima, você pode fazer as seguintes perguntas para ajudar os alunos a ponderar e aplicar o que leram: “Quais são algumas maneiras pelas quais podemos mostrar ao Senhor nossa gratidão por Seu sacrifício expiatório?” ou “Como a compreensão da importância de termos um corpo físico afeta o modo como cuidamos de nosso corpo?”

Esperar a Resposta dos Alunos

Sejam quais forem as perguntas feitas, dê aos alunos tempo suficiente para pesquisarem a resposta ou pensarem nela. Os alunos aprenderão a responder às perguntas se souberem que você não vai responder no lugar deles.
Depois do que vi acontecer na classe do irmão Johnson, decidi medir quanto tempo os professores esperavam por uma resposta antes de eles próprios responderem à pergunta. Descobri que a maioria dos professores só espera dois ou três segundos, embora quando os abordei, eles achassem que tinham esperado muito mais tempo. Os alunos, por outro lado, disseram que precisavam de mais tempo para pensar na resposta.
Tentando ajudar os professores a conseguir que a classe participasse mais, eu os incentivei a contarem silenciosamente até 20 depois de fazerem a pergunta, dando tempo para que os alunos pensassem na resposta. Eles aprenderam a dizer coisas como “Vou dar-lhes um tempo para pensar” ou “Ponderem essa pergunta, depois vou pedir que respondam”. Quando os professores da minha estaca começaram a fazer isso, a participação da classe aumentou, e os alunos sentiram o Espírito ao começarem a “ensinar uns aos outros” (ver D&C 88:77).
Assisti a uma aula em que o professor deu mais de dois minutos para os alunos pensarem em uma pergunta relacionada à aplicação de uma doutrina do evangelho. Para mim, foi um tempo de serena reflexão. Senti o Espírito e compreendi algumas coisas sobre a doutrina que provavelmente não teria aprendido sem aqueles momentos para ponderar. Essa experiência, em particular, ajudou-me a compreender que dar aos alunos tempo para ponderar uma pergunta lhes dá tempo para pensar mais profundamente e ouvir o Espírito (ver 3 Néfi 17:1–3).
Sua classe ou família pode ter experiências espirituais semelhantes durante os debates, se você usar perguntas que não tenham uma única resposta e, depois, der-lhes tempo para ponderar antes de responder.

As Respostas dos Alunos Convidam o Espírito

Elder Richard G. Scott
“Quando criamos uma atmosfera de participação, aumenta a probabilidade de o Espírito ensinar lições mais importantes do que o professor poderia transmitir.
Essa participação trará para a vida deles a orientação do Espírito. Quando incentivamos os alunos a erguerem a mão para responder a uma pergunta, embora não se deem conta disso, [ao fazê-lo] eles indicam ao Espírito Santo que estão dispostos a aprender. Esse uso do arbítrio moral permite que o Espírito os motive e oriente com mais vigor durante o tempo em que estiverem juntos. A participação permite que as pessoas sintam que estão sendo conduzidas pelo Espírito. Elas aprendem a reconhecer e sentir o que é a orientação espiritual.”
Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, “To Learn and to Teach More Effectively” [Aprender e Ensinar com Mais Eficácia], The Religious Educator, vol. 9, nº 1, 2008, p. 6.
Fotografias: Welden C. Andersen
Quando forem ensinar, tentem usar estas dicas para melhorar a participação da classe.
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