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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Emma Hale Smith - Uma mulher eleita


"Eu nunca vi uma mulher em minha vida, que suportaria cada espécie de fadiga e adversidade, de mês a mês, e de ano a ano com esse coragem resoluto, para zelo, e paciência, que ela jamais fez"

Lucy Mack Smith




Emma Hale Smith era a esposa do profeta Joseph Smith Junior, o fundador da religião Mórmon.
Emma nasceu no dia 10 de julho de 1804, a sétima filha de nove, e cresceu em Harmony, Pensilvânia. Ela foi bem educada e até mesmo teve um ano de estudo extra, além dos anos normais da escola de gramática.
Emma encontrou com Joseph Smith pela primeira vez em 1825. Joseph se apaixonou por ela, o que não era algo surpreendente, uma vez que ela era, como descrita por uma pessoa que conviveu com ela: “Uma mulher alta e atraente, com características graciosas, …olhos castanhos e cabelos negros. Ela possuía uma beleza singular tanto em forma quanto em caráter”. No outono de 1825, Josiah Stowell contratou Joseph Smith e outros para cavarem em busca de prata. Enquanto trabalhava para o Sr. Stowell, Joseph se hospedou na casa da família de Hale. Joseph e Emma gostavam de ficar conversando nas tardes quando Joseph voltava do trabalho e eles se apaixonaram. Joseph falou para a família: “Eu decidi me casar, e se vocês não têm objeções com minha união com a senhorita Emma Hale, ela é a minha escolha em preferência a qualquer outra mulher” (Lucy Mack Smith, History of Joseph Smith, ed. Preston Nibley (1958), 93). Os pais de Joseph acharam que ele fizera uma escolha sábia, e até mesmo ofereceu para que o casal recém casado fosse viver com eles. Joseph ficou hospedado por dois anos na casa da família e duas vezes pediu ao pai de Emma permissão para se casar com ela, mas teve os pedidos negados.
Finalmente, no dia 18 de janeiro de 1827, Emma e Joseph se casaram sem a permissão de seu pai. Após o seu casamento, a família Hale lhes disse que eles sempre seriam bem vindos em seu lar. No dia 15 de junho de 1828 Emma deu a luz a seu primeiro filho, o qual, infelizmente, viveu apenas algumas horas. Emma quase morreu de complicações e Joseph passou duas semanas ao seu lado, enquanto ela se recuperava.
Durante o inverno de 1828-1829 Emma ajudou Joseph Smith a traduzir o Livro de Mórmon, sendo sua escrevente. No dia 28 de junho de 1830 Emma foi batizada, se tornando um membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. No mesmo ano Joseph Smith recebeu uma revelação sobre Emma. Essa revelação pode agora ser encontrada em Doutrina e Convênios 25. Nesta revelação era pedido a Emma que reunisse hinos e montasse um hinário para a Igreja. Ela cumpriu com seu trabalho, e o hinário foi impresso cinco anos depois.
Em fevereiro de 1831, Emma e Joseph se mudaram para Kirtland. Foi um período difícil para Emma porque ela estava grávida de seis meses e havia acabado de se recuperar de uma doença. Em abril Emma deu a luz a gêmeos. Os gêmeos viveram apenas três horas. Os Smiths puderam adotar um casal de gêmeos apenas um mês depois após a mãe das crianças falecer, e eles foram chamados Julia e Joseph. Em 1832 e novamente em 1836 Emma deu a luz a filhos. Ambos viveram até a idade adulta.
Em 1838 os Santos foram forçados a deixar o Missouri e Joseph foi aprisionado. Emma tinha quatro filhos pequenos e foi forçada a sair de sua casa por uma turba no meio do inverno. Ela cruzou o Missouri e se refugiou em Illinois, cuidando de seus quatro filhos pequenos e escondendo a tradução da Bíblia que Joseph estava fazendo, para que a turba não pudesse roubá-la.
Enquanto estava em Nauvoo, Emma deu a luz a mais três filhos. Os dois primeiros morreram ainda na infância e o terceiro nasceu depois que Joseph havia sido martirizado em 1844. Em 1842 Emma foi escolhida para ser a primeira presidente da Sociedade de Socorro e ajudou muitos pobres e necessitados. Após a morte de Joseph, Emma escolheu não seguir a Igreja para Utah. Sua separação da Igreja no período final de sua vida não a exclui, de maneira alguma, do importante papel que ela teve na história Mórmon. Sua sogra, Lucy Mack Smith, disse: “Eu nunca vi uma mulher em minha vida, que perseverou todas as espécies de fatiga e dificuldades, de mês a mês, e de ano a ano”, escreveu “com aquela infringível coragem, zelo e paciência, como ela sempre fez”.


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